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Alfonso espreguiçou e sorriu. A última noite havia sido tão especial quanto, todas as últimas noites que passava com Anahí. Ele virou para poder abraçá-la, mas acabou encontrando apenas a cama vazia. Logo abriu os olhos, e viu apenas Lola deitada de barriga pra cima.
Afinal, onde Anahí estava?
Ele levantou a coberta para sair da cama, mas parou, ele estava nu e Anahí saia do banheiro enrolada na toalha.



Alfonso sorrindo: Bom dia. - ele disse com uma voz rouca.


Anahí corou: Bom dia!


Alfonso voltou a deitar: Ei, por que não vem aqui ficar bem deitada comigo?


Anahí mordeu o lábio inferior: Eu queria, mas não posso.


Alfonso colocou as mãos atrás da cabeça: é claro que pode, ainda está cedo.


Anahí foi até a cama e se sentou na beirada: O jantar ontem foi ótimo, não acha?


Alfonso beijou o ombro dela: Sim, foi. - ele seguiu beijando. - Eu gosto quando nos reunimos assim.


Anahí virou para ele: Podemos fazer isso mais vezes, encontros frequentes todas as semanas. Seria algo interessante.


Alfonso colocou uma mão no rosto dela: Sim, seria mesmo. - ele a encarou.


Para Alfonso nada era mais interessante do que beijar aqueles lábios rosados. Ele tinha saudade. Anahí apenas encostou na mão dele que ainda estava no rosto dela, e sustentou o seu olhar. Na verdade ela também sentia saudades, mas estava encabulada demais para tomar iniciativa.


E ele sabia disso, pois havia reparado que ela estava mais retraída naquela noite, não se lembrava em nada com a Anahí que passou uma tarde despreocupada com ele no dia anterior.


Mas, ele era paciente, a amava acima de qualquer coisa. Afagou a bochecha dela e depois depositou um selinho demorado em seus lábios. Anahí respirava rapidamente, como se estivesse corrido bastante e agora tinha dificuldades para poder respirar.


Alfonso afastou os lábios e a encarou, vendo que ela não abriria os olhos, retomou aqueles lábios que ele tanto amava aprofundando o beijo. Foi nesse exato momento que ela não conseguiu mais resistir, se aproximou o máximo que conseguiu e passou os braços em torno da cintura dele. Ela não queria abraçá-lo pelos ombros, ela queria sentir completamente o corpo dele perto dela.


O beijo ia cada vez mais se aprofundando, e talvez por isso, Alfonso deitou Anahí na cama e ela passou as unhas nas costas dele bem de leve, mas foi o suficiente para provocar-lhe arrepios no corpo.




Alfonso: Não se esconda Cariño, não de mim, não do homem que ama você!


Anahí não disse nada, apenas deixou que ele continuasse a beijá-la. Mas, aquilo não durou muito. Lola latiu pulando da cama, quando houve batidinhas na porta.

Maio - Segunda FaseOnde histórias criam vida. Descubra agora