12. like a growing seed this jealouisy

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"Chutar o balde pode ser uma boa oportunidade para iniciar uma nova etapa." ― Marta Felipe

Todas as pessoas que estavam ao redor ficaram em silêncio observando os dois garotos no chão. Harry tinha o corpo do homofóbico entre seus braços e esse havia se apoiado nos cotovelos, na intenção de descobrir o que estava chamando atenção de todos, sem saber que ele era o motivo.

O menor estava tão confuso, que nem ao menos percebeu quando seu rosto ficou perigosamente próximo do cacheado. Eles sentiam suas respirações pesadas e estranhamente seus corações batiam como se fossem um só. Talvez eles fossem únicos um pro outro.

Harry sentiu seu estômago dando diversas voltas. Ele achava que podia vomitar com essa proximidade e se odiava por ansiar estar perto de alguém que sempre o humilhava. Alguém que lhe arrancou lágrimas.

O homofóbico sentiu seu corpo tencionando quando Styles limpou o canto do seu olho direito com o indicador, fazendo o mesmo com o outro. E esses pequenos toques foram capazes de arrepiar todos os seus pêlos, mas claro que ele culparia o frio.

Em seguida, Harry tirou os fios de cabelo pregados na testa do menor, para deixar o seu delicado rosto mais visível. Ele amava as marcas de expressões, as ruguinhas, o nariz delicado e arrebitado, seus lábios finos e rosados, aquela barba sem fazer que dava um ar de dominador e sem esquecer daqueles olhos azuis. Tão azuis que desbancam o céu.

― Tira uma foto, Styles! ― Tinha tanto sarcasmo na voz do mais velho, que ele não se aguentou e acabou dando um risinho fraco ao ver a reação do maior, que tirou sua mãozona de Louis tão rápido quanto pulou na piscina para salvá-lo.

― Suas respostas acabaram e resolveu usar as minhas? Não me surpreendo, já que esperar criatividade de um homofóbico, é como esperar que porcos voem. ― Se afastou completamente do corpo de Louis ao e o mesmo estava se odiando por sentir falta do atrito dos corpos.

― Estou apenas falando a verdade, já que você como gay, não sabe se controlar e fica babando em mim como se nunca tivesse visto um homem na sua vida! ― Ele se sentou abraçando os joelhos e sorriu para Liz quando a garota o cobriu com uma toalha.

― Já vi vários homens, capitão! Homens de verdade, melhores que você, não que isso seja da sua conta! Enfim, pode ao menos agradecer por ter sido salvo?

― Os homens que você viu, não são homens. Ele são sujos, anomalias e você não é diferente. Contudo, obrigado. ― Enquanto falava se pôs de pé evitando o contato visual com Harry, que se irritou ligeiramente.

― Você vai se desculpar olhando nos meus olhos! Porque você sabe ofender, mas na hora de agir feito homem é um tremendo covarde. Até quando, Tomlinson? ― Em um pulo o encaracolado se levantou e agarrou os cotovelos do capitão, aproximando os corpos e forçando-o a olhar em seus olhos.

― O-obrigado... Agora me solta, você está me machucando, seu viadinho de merda. ― Louis se contorcia nas mãos do maior, que parecia não ter a menor intenção de soltá-lo e isso ele podia ver naquelas esmeraldas irritadas, pois dessa vez, não abandonou o contato visual por um minuto.

Quando o capitão se viu cansado de tanto lutar em vão, o encaracolado subitamente o soltou e assim fazendo com que Tomlinson cambaleasse para trás, quase caindo.

― Sabe Louis, eu até pediria desculpas. Mas você merece as coisas ruins que te acontecem, pois é uma pessoa má. Nunca conheci ninguém tão amargo quanto você. ― Todos se surpreenderam quando a voz de Thomas se fez presente. Ele simplesmente caminhou até o capitão e soltou todas aquelas terríveis palavras.

― Presta bem atenção bichinha, eu perdi aquela maldita aposta e não posso te bater porque você é gay. Mas pode ter certeza de que não vou medir esforços pra acabar com você, quando falar demais. Então se você gosta dessa sua língua, toma cuidado com que fala. Você não me conhece e não sabe do que eu sou capaz!

In Your Pocket | l.s |Onde histórias criam vida. Descubra agora