Capítulo sete.

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Uma semana depois.

Acordei de novo com uma sensação de leveza por todo o corpo. Senti os braços de Joseph ao redor da minha cintura e sorri, com a cabeça afundada no travesseiro. Joe notou que eu já estava acordada e beijou o topo da minha cabeça.

- Bom dia. –ele sussurrou com a voz rouca e eu ergui o rosto para encará-lo-

- Bom dia. –eu disse com a voz rouca também e ele riu de leve- Que horas são? –eu perguntei me encolhendo em seu peito-

- Não sei. –ele respondeu- Provavelmente é tarde... Mas nós precisávamos repor nossas energias depois da noite passada, não é mesmo? –ele perguntou e eu ri baixo-

- Com certeza. –eu respondi e me sentei na cama, puxando o lençol para tapar meu corpo-

- Que cicatriz é essa? –ele perguntou e eu senti seus dedos nas minhas costas, passando por uma cicatriz que eu tinha de quando eu havia sido esfaqueada por um mafioso japonês-

- Não sei. –eu menti- Como é a cicatriz? –eu perguntei, fingindo estar interessada-

- Sei lá. É uma cicatriz normal. –ele disse rindo-

Eu ri também e logo senti os lábios de Joe nas minhas costas, onde havia a cicatriz. Eu sorri, me encolhendo.

- O que vai fazer hoje? –eu perguntei me levantando e indo atrás da lingerie que estava jogada no chão-

- Tenho que almoçar com o meu pai. –ele respondeu mexendo no celular-

Eu acabei de vestir a minha lingerie branca de renda e o olhei. Agora ele estava sentado na beirada da cama, com o lençol por cima de seu colo. Eu me aproximei dele e ele passou os braços por minha cintura e em um movimento rápido eu já estava deitada na cama, com Joseph por cima de mim. Sorri passando minhas unhas por seus braços musculosos. Joe começou a beijar meu pescoço deliciosamente.

- Quer ir comigo? –ele perguntou ainda beijando meu pescoço e eu ergui a sobrancelha-

- Onde? No almoço com o seu pai? –eu perguntei surpresa mas comemorando por dentro. Joe assentiu, me olhando e eu sorri- Ele vai achar que eu sou sua namorada. –eu falei-

- Eu digo que você é uma amiga. –ele disse e mordeu minha bochecha- Vamos? –ele perguntou-

- Vamos. –eu respondi-

- Mas nós temos um tempinho ainda. –ele falou e voltou a beijar meu pescoço-

- Então vamos aproveitar o nosso tempinho. –eu falei rindo e Joe apertou minha cintura fortemente-

Depois de uma hora mais ou menos eu despertei da soneca que eu acabei tirando junto com Joseph depois de "aproveitarmos o tempinho". Olhei no relógio e marcava 11h15min. Esfreguei meus olhos e me sentei na cama. Olhei para o lado e observei aquele Deus Grego que estava adormecido na minha cama. Seria uma pena matar alguém tão lindo. Matar... É uma boa oportunidade de matá-lo agora, mas eu perderia a chance de conhecer Paul Jonas.

Eu o matarei depois. Antes eu vou conhecer o Paul Jonas. Talvez eu possa aproveitar e matá-lo também. Mataria dois Jonas com uma cajadada só. Ok, o ditado não é assim, mas esse combina mais.

- O que está pensando? –eu ouvi e sobressaltei na cama. Logo ouvi a risada rouca de Joseph- Não quis assustá-la. –ele falou rindo-

- Há quanto tempo está acordado? –eu perguntei rindo, ainda assustada e o olhei-

- Acordei agora. –ele respondeu e me puxou para eu deitar em seu peito-

- Que hora você marcou com o seu pai? –eu perguntei apoiando meu queixo em seu peito para olhá-lo-

- 12h00. –ele respondeu-

- Então vamos levantar. –eu falei e sai de seus braços, me levantando e procurando minha lingerie pela segunda vez nessa manhã-

Joe se levantou também e pegou sua boxer que estava no chão, a vestindo. Me aproximei dele, que estava de costas para mim e passei meus braços por sua cintura, passando as mãos em seu peito musculoso. Beijei sua nuca e senti-o entrelaçar nossas mãos.

- Tem certeza que o seu pai não vai se importar se eu for junto? –eu perguntei-

- Tenho certeza. –ele disse e se virou para mim, passando seus braços por minha cintura- Você quer ir, né? –ele perguntou e eu assenti rapidamente- Então perfeito. –ele falou e selou nossos lábios, logo aprofundando o beijo-

- Não comece. Nós temos que ir. –eu falei rindo e me desvencilhei de seus braços- Eu vou tomar um banho. –eu comentei caminhando até o banheiro. Quando parei na porta do banheiro eu me virei para olha-lo. Joe me olhava com um sorrisinho malicioso no rosto. Eu o chamei com o dedo e ele veio rapidamente com o sorriso aumentando a cada passo que dava- Que tal tomar banho comigo? –eu sugeri sorrindo-

- Não precisa perguntar duas vezes. –ele disse e me pegou no colo, enlaçando minhas pernas em sua cintura e então adentrou o banheiro-

Behind Enemy Lines. [JEMI]Onde histórias criam vida. Descubra agora