capítulo 1

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Já não sabia para onde estava correndo, aquilo não tinha mais fim, só conseguia ouvir o som do meu coração batendo forte e meus ouvidos zunindo pela correria.

E meus perseguidores atrás de mim, não era fácil conseguir comida, muito menos água eu tinha sempre que me arriscar para poder me alimenta, era difícil e ate arriscado.

O planeta estava um caus, e pior que só fazia piorar, a água que ainda tinhamos era toda do governo e quem não tinha dinheiro ou algo de valor pra dar, não bebia e nem se alimentava, só restava aos poucos que ainda estavam vagando por aqui: roubar.

Era o que eu vivia fazendo desde que a epidemia começou, desde que as pessos começaram a morrer com doenças que nenhum dos medicos souberam identificar, por isso restou poucos de nós.

Que hoje viviam escondidos ou sendo bichinhos do governo. Eu preferia fugir e roubar do que pagar por algo que era pra ser de todos.

Me esconde no esgoto como sempre e me misturei com o fedor, minha vida era essa agora, viver escondida e tentar me proteger, estava sozinha e com medo.

Antes a minha vida e aposto que a de todos era bem melhor, eu fazia meu curso de medicina e sonhava alto em fazer uma faculdade de prestígio, tinha meu emprego de garçonete que não era muito, mais dava pra me manter e pagar o cursinho pro vestibular.

Nunca pensei que tudo iria mudar e se tornaria um pesadelo, quando os jornais começaram a mostrar como estava os hospitais e as pessoas mortas sabia que aquilo só iria piorar.

Ouve os passos se dividirem e pouco a pouco sumirem de vez, respirei aliviada e peguei o que consegui roubar e comi de uma vez, a fome estava me matando a dias, tive que agir.

Me escorei na parede do esgoto e bebi o pouco de água que consegui pegar, quando se é sozinha não tem muito com o que se preocupar, afinal de uma forma ou de outra eu iria morrer.

Melhor do que virar experimento, pois a maioria das mulheres com saúde boa e de qualidade eram pegas para procria para ver se nascia uma raça mais forte. Eu vivia fugindo dos agentes que caçavam essas mulheres, alem da vigilância rígida sobre os alimentos.

A vida nunca mais seria a mesma, o planeta estava contaminado pela doença, os seres humanos viviam com medo de respirar para não pegar essa doença, eu pra mim tanto fazia, ia morrer de qualquer jeito, mais fácil que fosse logo.

A noite chegou com força e o frio naquele esgoto era terrível, assim como o odor de dejetos entre a água, eu tinha uma alergia que nunca ficaria boa nunca, mais essa era minha vida agora.

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Quando o sol subiu brilhante e forte no ceu da manhã seguinte sai do esgoto limpando minhas botas e pegando a bolsa velha da onde eu colocava as coisas que necessitava

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Quando o sol subiu brilhante e forte no ceu da manhã seguinte sai do esgoto limpando minhas botas e pegando a bolsa velha da onde eu colocava as coisas que necessitava.

Caminhei pelas ruas vazias e desertas, era assim por onde eu passava, as pessoas tinham medo de sair de suas casas, afinal tudo estava ruindo mesmo.

A dias não via humanos normais que não fossem os agentes de vigilância e os dos caçadores de mulheres, então decide sair da cidade e ficar no campo, talvez achasse algo que valesse a pena.

Enquanto caminhava pelas ruas se camuflando entre os carros deixados pra trás e pelos murros, conseguia me sair bem.

Ate ouvir tiros e uma agitação vindo da outra rua, vê uma mulher correndo ferida tentando se proteger, e logo um carro blindado e com um atirador.

Me abaixei e fiquei olhando a caçada logo cedo da manhã, a mulher caiu no chão com a perna ferida não podendo se levantar para fugir.

Fiquei parada não queria ser a próxima a ser capturada, assim que eles a levaram para o carro corri para longe da rua, mais sem antes um deles me ver e correr atrás de mim, atirando, me esquivava das balas, não podia ser pega.

Corri o máximo que consegui mais acabei sendo encurralada pelo meu caçador,ele tirou a mascara e vê seus olhos azuis me olhando fundo, a arma apontada pra mim ameaçando atirar.

_venha comigo.

_não.

Tentei escalar o murro mais senti uma pancada forte em minha nuca, cai no chão vendo tudo rodando e ele me olhando com um sorriso no rosto.

_essa vai servir.

Foi a ultima coisa que ouve antes de apagar.

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