Acordei e tudo estava branco, pior era a luz que ficava em cima do meu rosto, tentei me mexer mais havia amarras em meus pulsos e tornozelos, me prendendo aonde quer que aquilo fosse.
Tentei focar minha visão e lembrar de algo, mais tudo que eu conseguia distinguir era que eu havia sido capturada e devia estar presa para os teste.
Testes esses que eu não sabia quais e como eram perigosos.
Ouve vozes e tentei me soltar, não queria e nem iria virar cobaia de ninguém.
_ela ira servir direitinho, boa aparência e em perfeita qualidade.
_e o ferimento?
_vamos curar com o tempo, levem ela pra ele. Quero ver como ele age com ela.
Alguns enfermeiros me ergueram da maca e soltaram minhas mãos, foi ai que revidei e me soltei deles lutando como podia, abre a porta e corri pelo corredor também iluminado e branco, só se via as pequenas gostas de sangue machando tudo de Vermelho. O meu sangue.
Corri mais um pouco e mais guardas vinham atrás de mim, coisa que só me irritava cada vez mais.
Fiquei sem saída quando entrei na sacada e só podia ver o céu azul e o nada lá em baixo, tinha duas escolhas, ou pularia? Ou séria presa?
Não deu tempo fazer a escolha, os guardas juntos com os enfermeiros me seguraram com força me arrastando entre os corredores, tentei me segurar em algo mais era inútil.
Me levaram para uma sala aonde uma mulher me amarrou e me olhou de todos os angulos, tirando meus pelos o que doeu bastante pois ela puxava a força os fios, tomei banho e ela me vestiu apenas com um pedaço de seda bem lisa e macia.
Meus cabelos ficaram soltos sobre meus ombros, e notei o curativo em minha perna, devia ter sido na prisão, Não doía e dava para andar e correr como pude ver.
Me levaram pelos corredores dessa vez não me arrastaram. Fiquei diante de uma porta e eles a abriram revelando uma vasta escuridão. O guarda me empurrou para dentro e eu cai de joelhos no chão.
A porta pesada e dura atrás de mim se fechou me deixando no escuro total. Só ouvia a batida do meu coração que estava acelerado assim como minha pulsação e o medo que havia em mim.
Tentei ver alguma coisa, mais so o escuro se via, andei pra trás e encostei em algo quente e forte, fechei os olhos, estava apavorada.
A coisa tocou meus braços que estavam paralisado ao lado do meu corpo, fungou em meu pescoço me causando arrepios e notei que era humano pelos lábios que roçavam em minha pele.
Me causava arrepios e me fazia tremer ainda mais de medo, ele apertou meus braços com força ele tinha unhas forte e pontudas, não queria ver ele, sabia que era algo feio.
Ele me arremsou contra a parede com força, senti meus ossos reclamarem de dor, segurei minhas costelas e vê o rombo em meu vestido, revelando meus pelos pubianos, vê aqueles olhos amarelos vindo na minha direção sentindo o cheiro do meu medo.
Ele era uma espécie nova, criada para procriar com as humanas criando uma raça nova e mais forte, pois sua força era indescritível, ele chegou ate mim e ouve o rosnar vindo de sua garganta.
_não me machuque por favor.
Implorei já temendo a morte iminente, ele pegou meu rosto entre as mãos e olhou bem em meus olhos, sua face ainda era obscura para mim, mais podia ver o brilho de seus olhos ao me olhar ao focar em mim.
O medo foi dando lugar a curiosidade, eu não iria conseguir me deixar levar por ele, nem fazer o que fui mandada ali para fazer, mais podia ver que não tinha escolha.
_não vou te machuca eu não quero.
Disse ele tocando minhas bochechas, me mexe sentindo dor, e ele notou isso, me levou para o que deveria ser sua cama e me ajudou a deitar, rasgando o resto do meu vestido fiqueu totalmente exposta para ele.
O que o fez rosnar de prazer, não sabia o que ele era e muito menos o que ele podia fazer, mais podia sentir o desejo dele vindo todo para mim, a coisa subiu em cima de mim, abriu minhas pernas e prendeu minhas mãos com força, tentei sair de baixo dele.
_se eu não fizer isso eles vão te matar.
Disse ele sussurrando em meu ouvido. Fiquei com mais pânico ainda quando ele disse isso, o pavor tomando conta de tudo.
_não por favor...
_eles vão te matar como fizeram com as outras que eu não toquei, sinto muito....prometo não te machucar muito.
_naoooo...
Gritei e senti ele entrando duro, meus gritos percorrerão as paredes e ele não parava, cada vez mais forte envestia contra mim, meu corpo foi se acostumando ao seu tamanho, não era bem assim que imaginei que seria ter relações com um homem, nunca tive, e aquilo não era bem um homem.
Ele beijou meu pescoço tentando me relaxar, aos poucos foi funcionando, gemi de dor quando ele levanto e abriu mais minhas pernas, entrando cada vez mais fundo e duro dentro de mim.
Ele urrava e segurava com força meus pulsos e meus quadris que por mais que eu não quisesse estavam acompanhando seus movimentos ferozes.
Ele me preencheu por inteira e solto meus pulsos, o abracei toda dolorida e chorando pela dor que estava sentindo, fui estuprada e violada, e por mais que tivesse doendo eu havia sentido algo, ele saiu de dentro e se levantou olhando pra onde deveria ser uma câmera.
_já fiz a levem daqui ela precisa de cuidados.
Disse ele pra parede, não consegui me mexer pelas dores e o sangue descia marcando o termino do ato, uma pequena luz se acendeu e vê as costas do meu agressor, ele era forte.
Os cabelos eram ate a altura da nuca, eram uma mistura loira com preta, seu rosto estava retorcido de dor e seus olhos suplicavam por perdão, ele era a criatura mais perfeita que eu já virá.
Seus olhos eram cinzentos e tinham uma risca no meio, mais voltaram ao normal ao ver meus machucados, se fosse em outras circunscrições eu teria sim achado ele atraente e um belo pretendente, mais ele era o inimigo.
Ele me feriu e eu o odiava e mais ainda quem o criará.
_me perdoe...
Foi a ultima coisa que ouve antes de desmaiar por causa da dor.
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New Species
Science FictionQuando o ser humano não tem mais saida pra sobreviver, o que lhe resta é usar de últimos meios para achar uma saída e conseguir seguir adiante. No meio do caos e do fim da espécie humana, um cientista se ver obrigado a usar de meios ilegais para sal...