capítulo 3

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Quando acordei estava num quarto vazio, apenas uma janela coberta por uma cortina branca, e uma cama e uma escrivaninha e uma tv que ficava na parede que no momento estava desligada.

Me sentei e vê marcas por todo meu corpo, pensei que tudo não tinha passado de um pesadelo mais foi tudo real. Meu corpo inteiro doia e sem conta o grande hematoma em minhas costelas que deviam sim ter quebrado mais pleo visto alguém já havia cuidado disso.

A porta do quarto abriu e uma equipe médica entrou uma médica e um enfermeiro junto com mais dois guardas, que me olhavam com curiosidade.

_como se sente querida?

A mulher me encarava e parecia sim simpática ao meu ver, mais eu não devia esquecer que todos que estavam ali eram loucos, quem mais não sofreu o que eu sofri noite passada.

_bem não quer falar, bom descobrimos algumas coisas sobre você joan Sthill, você tem 20 anos, e tem dedicado esses dias em roubar, vejo que você esta bem encrencada se não fosse por nós estaria pressa em um lugar pior, que bom que colaborou com nossa causa.

_não colaborei com nada vocês me sequestraram e me abusaram eu não queria nada disso.

_entenda estamos apenas salvando a humanidade estamos ajudando contra essa doença, quando os novos seres nascerem, seram fortes o suficiente para resistir a tudo.

_vocês são loucos, não quero fazer parte disso, prefiro morrer.

_olhe não a nada de errado em querer ajudar a nossa raça a continuar existindo.

_vocês criam mostrons isso não é humano e insano e pura loucura.

_ache como quiser, você já esta no projeto não tem volta minha querida.

Tentei avançar contra ela mais minhas costelas reclamaram, assim como os guardas me pegaram e me arrastaram para fora do quarto.

Arranhei eles mais era inútil tentar lutar, podia ouvir gritos vindo de alguns quartos, e eram os mesmos gritos que dei quando fui torturar e estuprada pela aquela coisa.

Fui amarrada numa maca contra minha vontade e eles apertaram meus pulsos e tornozelos para que eu não tivesse como sair.

Os enfermeiros ficavam me olhando e um outro médico entrou na sala, e trazia consigo algo afiado e grande, não consegui identificar o objeto e dizer o que era, mais eu sabia que ele ia usar em mim.

_acho melhor você relaxar joan.

Disse ele minhas pernas foram abertas e ele introduziu aquilo em mim, meus gritos podia sim ser ouvidos do outro lado da porta, mais não eram maiores que a dor.

Ouve eles dizerem que não havia dado certo, fui erguida e me arrastaram de novo para o corredor, não podia mexer minhas pernas, me sentia cortada por dentro e chorava em silencio.

A porta de ferro foi aberta de novo e me jogaram no chão com força, nem me mexe pois já sabia que o pior ia acontecer de novo.

_machucaram você?

Ele me pegou no colo e me levou pra cama, seu rosto estava retorcido em dor, ele podia ser um monstro criado por outros monstros, e eu podia ver que ele não queria fazer mal a mim, só pela forma que estava me tratando agora.

_não vou fazer o que eles querem...

_você vai acabar morrendo, temos que fazer sei que o que eles querem é cruel, mais não posso fazer nada pra impedir.

Disse ele sentando no chão do lado da cama, olhei bem para o seu rosto e podia ver o sofrimento nele.

_o que eles querem de nos? O que você é?

_querem que você pro crie comigo, eles modificaram meu dna, não sou humano, sou mais forte que eles, por isso eles querem que você ajude, outras vieram no seu lugar não consegui ter nada com elas, todas morreram depois.

Me assustei ao ouvir isso, pelo que vê esse pesadelo não teria fim, se eu não procriase com ele, iria morrer, mais eu preferia sim a morte do que dar o que eles queriam, isso era desumano demais.

Olhei de novo pra ele e ele continuava na mesma, o olhar distante e penoso, parecia um animal ferido ou um cão sem dono, eu não podia culpar ele peleo que ele era, muito menos o julgar, sei que não era certo, mais ele foi criado pra fazer isso.

Forcei minhas pernas para sair da cama e me sentar do lado dele, mais o contato com o chão doeu bastante, deitei minha cabeça no ombro dele, e vê que nos dois éramos prisioneiros daqueles malditos médicos, eles sim eram monstros.

Ele me olhou e pude ver a cor real de seus olhos, eram castanhos, mais o que fizeram com ele foi tão forte que era quase impossível notar isso.

_como você se chama?

_me chamo kyle, mais conhecido entre os medicos como o quebra ossos.

Rir mesmo não querendo, aquilo soava estranho, claro ele era forte e eu havia sentido isso dele bastante. Quando me lembrei a forma como nos conhecemos meu corpo inteiro formigava e ele notou isso sentindo as emoções do meu corpo.

_nem vou perguntar já sei porque te chamam assim.

_desculpe ter te machucado eu não queria ter outra parceira. Mais vê que você também não queria um, sinto muito pelo...

_tudo bem, só que não deviamos fazer isso, não é a força que acontece isso, eu ....enfim

_e você como se chama?

_joan, eu sei parece nome de menino.

_é lindo joan, eu gostei.

Sorri e ele afagou meu rosto, me fazendo sentir aquela fisca e o formigamento de novo, ele me pegou no colo e todo meu corpo reclamou de dor, mesmo sabendo disso ele não parou.

Me deitou na cama e me beijou, podia sentir as pontas afiadas de suas presas, o gosto doce de sua língua, foi ascendendo meu corpo todo.

_não vou te machucar

Prometeu ele, e eu sabia que ele era gentil só pelos seus modos comigo, ele foi abrindo caminho para dentro do meu corpo ferido, mais seu toque não doía mais.

Suas mãos se uniram as minhas e nossas bocas não paravam quetas, aplacando meus gemidos e gritos de dor a cada estocada forte demais.

Sentia seu membro endurecer e me preencher por inteira, ofeguei de prazer quando cheguei ao meu limite junto com ele.

Kyle afundou o rosto em meu pescoço, me cheirando me causando arrepios por todo corpo.

_você é diferente das outras, não consigo parar quando to com você joan.

_não pare.

Disse abraçando suas costas, sabíamos o risco que estavamos correndo, estávamos exatamente fazendo o que os cientistas loucos queriam, criando uma nova espécie.

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