Quando o ser humano não tem mais saida pra sobreviver, o que lhe resta é usar de últimos meios para achar uma saída e conseguir seguir adiante. No meio do caos e do fim da espécie humana, um cientista se ver obrigado a usar de meios ilegais para sal...
estava me sentindo estranha quando acordei. kyle não estava do meu lado na cama e a ultima coisa que lembrava era de ter desmaiado. talvez eu não tenha comido direito, e com o susto acabei passando mal. ao me sentar meu corpo todo reclamou, uma dor que começava na minha pélvis e descia pra baixo.
devia ser minhas regras, chegaram mais cedo do que imaginei. fui ate o banheiro mais ao olhar minha calcinha não vê nenhum sinal de sangue, então porque estava toda dolorida. fiz minhas necessidades e me olhei no espelho, meus quadris estavam um pouco largos, assim como meus seios estavam fartos.
hope não mamava mais como antes direto, não havia motivo para eles estarem grandes, muito menos duros como estavam agora. fiquei me examinando, e sente a firmeza de meu ventre baixo, me assombrei ao constatar o que estava acontecendo comigo.
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isso não era possível, de novo não.
levantei a blusa para ver mais de perto, e realmente estava acontecendo, minha barriga estava dura, e se estava dura era porque eu estava gravida. não podia acreditar nisso, não estava acontecendo. kyle ia me matar, eu sabia como ele era com relação a gestação de novas especies.
e eu lembrava bem como foi a de hope, não isso não podia estar acontecendo.
me sentei na borda da banheira com as mãos na barriga sentindo a firmeza, e como já estava começando a arredondar as poucos. sera que havia mesmo um outro serzinho crescendo dentro de mim?
sorri pensando nessa possibilidade, se houvesse eu teria que me preparar, iria passar pela mesma coisa de antes, mais acho que já conseguia tirar de co. afinal hope foi compatível comigo, e nada de ruim aconteceu. tinha que descobrir logo se estava ou não gravida de novo. e me preparar para enfrentar tudo de novo.
me troquei e desce procurando kyle e hope, eles estavam no jardim, ele com ela no colo. os dois eram idênticos ate na forma de observar as coisas. hope insistia em querer pegar a borboleta lembro da primeira que ela pegou e matou em seguida, kyle explicava algo a ela, e ela olhava pra ele com um enorme bico nos lábios.
hope odiava ser contrariada acho que isso ela puxou de mim, eu odiava certas coisas principalmente quando elas não saiam do jeito que eu queria. kyle dizia que isso teria que ser mudado com o tempo, ate porque ele não faria tudo que eu queria, ele tentava mais as vezes ele era mais rude do que eu.
fiquei admirando meus dois amores na grama do nosso jardim, as flores já começavam a nascer, assim como algumas folhas das arvores ao redor já estavam nascendo de novo, deixando de serem amarelas e secas. essa mudança de cor era linda.
Me sentei no balanço e fiquei olhando eles, hope correu pulando atrás das borboletas que voavam sobre sua cabeça. Os cachos castanhos balançam como cascatas ao vento.
E as mãozinhas gorduchas tentavam sem sucesso pegar as borboletas lá em cima, eu ria pela frustação que ela tinha.
