Colegas de quarto

Capítulo 18

Olho para o meu quarto esta tudo uma bagunça praticamente joguei todo o guarda roupa sobre a cama atrás de uma roupa qualquer para um dia no parque, ontem nevou hoje faz um pouco de sol, vai entender o começo do inverno.

Tyler me chamou para irmos ate a Oxford Street, e ele disse que queria passar em um parque que tem ali perto, mas eu não achava nem uma roupa que se adequava com o clima daquela tarde de quinta-feira.

Meu celular toca em algum lugar e começa a minha casada para achá-lo, quando encontro olho o visou e congelo, era minha mãe, ela nunca ligava a tarde ela sempre achava que eu estaria ocupada fazendo algo de importante na faculdade e todas as – raras – vezes em que ela me ligava neste horário eu congelava com medo de que ela tivesse descoberto sobre a minha troca de curso na faculdade.

- alo? – atendo antes que ela desista.

- Amélia como esta? Estou atrapalhando algo?

- não mãe pode dizer estou em casa!

- esta fazendo lição? – ela pergunta e sei que depois disso ela ira fazer mais mil perguntas – os professores não estão pegando leve né? Quero uma ótima medica na família, não quero que você fracasse por conta dos professores, esta difícil a matéria?

- mãe esta tudo bem! – é só o que digo para não mentir mais.

- que bom! Enfim não quero incomodar só quero saber quando você vem para casa? – ela pergunta como sempre – já faz muito tempo que você não vem aqui!

- eu sei, mas...

- Amélia vamos sair para jantar já que você não quer vir aqui! – meu pai grita me interrompendo.

- sair para jantar? – pergunto – ótimo! Marquem o dia e me avisem!

Desligo o celular e me jogo na bagunça da minha cama, cada dia que passava o fato de mentir para meus pais só me chateava mais, mas eu não podia falar a verdade eu já sabia que assim que eles soubessem que eu deixei a medicina eles iriam me deixar na mão, e eu nunca conseguiria pagar a faculdade e as outras coisas sozinha.

- Meli? – Tyler bateu na porta antes de abri, tentei me levantar antes que ele visse todo o conflito estampado em meu rosto, mas foi tarde de mais – o que foi? – ele pergunta vindo ate mim.

- nada! – digo olhando para a bagunça do quarto.

- não parece nada... me conta! – ele segura meu queixo com o dedo e me faz olhar para ele – Meli?

Ele me puxa indo ate a cama ele se santa e me puxa para sentar em seu colo arregalo meus olhos e levanto, ele sorri, mas rapidamente seus olhos voltam a ficar sérios ele realmente queria saber o que estava acontecendo e eu- pela primeira vez – me sentir bem em contar.

Ele puxou mais uma vez minha mão, mas não deixou que eu sentasse na cama e me puxou, novamente, para seu colo, não recue esta vez e me sentei, ele parecia relaxado, mas seu membro esta duro contra minha bunda, mas o resto dele estava calmo e ele me encarou esperando que eu falasse o que estava me chateando, eu suspirei e encostei a cabeça em seu peito, ele pareceu surpreso e demorou um instante para passar as mãos pelos meus cabelos e suspira.

- pode contar!

- não é nada de mais! – digo sentindo o perfume dele me invadindo por dentro.