capítulo 9:terremoto

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Por sorte a cidade estava vazia.
Toda a movimentação estava no centro da cidade.
Desci do carro com a perna sangrando muito,  toda
o lado direito da calça ja tava vermelho.

-senhor brian disse o gerente do hotel ao me ver - o mesmo esquema de antes?
-sim, por favor - afirmei mancando na direção do elevador.
-mesmo quarto? - olhou pra minha coxa- devo mandar um médico?
- sim e nao.
ele balançou a cabeça e eu entrei no elevador segurando a mao de Júlia.
A porta se fecha e começamos a subir.
- qual o quarto? - perguntou Júlia preocupada olhando pra minha coxa.
-cobertura- respondi.
Júlia ficou de frente pra mim. Olhou pro meu rosto e lançou um olhar raivoso.
-porque recusou o médico e quem banca essa grana toda?
- Voce so iria ficar preocupada, ja disse, seu costurar, se acalma e sobre a grana, bom, meu pai tem.
A porta se abriu e andamos ate a cobertura.
Chegando la abri a porta e andei em direção a cozinha.
Júlia estava olhando para os lados facinada com o luxo daquilo tudo.
Dei um comprimido pra ela junto a uma dose de vodka.
- tomar, isso e pra você.
-oque e isso? perguntou - calmante e -cheirou o copo - vodka?
Balancei cabeça e ela pegou a cartela e tomou dois de vez junto com a vodka.
- vai com calma que esses são fortes.
- tomara que seja, tive uma noite longa.
ela sentou na poltrona me olhando.
-sabe suturar?
ela balançou a cabeça. -foi oque pensei.
Eu vou ter que tirar a calça.
- tudo bem, vai ser nosso segredinho.
-sorri e abri o zíper,  abaixei a calça.
Ela ficou timida, suas bochechas ficaram vermelha, mas como ela decidiu agir normalmente eu nao iria fazer diferente.
Estaria exitado com a cena se não fosse o corte fundo na mina coxa.
comecei a costurar minha propria perna enquanto ela fazia expressões de dor.
-voce nao sente dor? - perguntou ela ao ver meu rosto sem expressão alguma.
- sinto, mas eu e meu corpo entramos em um acordo a um tempo, voce ta com fome?
ela olhou pra mim e balançou a cabeça negano.
ta com sono?
ela balançou a cabeça afirmando.
-otimo o remedio deve ta fazendo efeito.
Meu celular toca, mensagem do Gabriel, eu penso bem e coloco pra ouvir no viva voz.
- Cara, onde voce foi? achei q iriamos toso mundo pra casa da lagoa depois disso.
O celular de julia tocou e ela atendeu.
-oi clarice, ta tudo bem?
- Vou deixar voces sozinhas- sorri e fui pra varanda pega uma calça.
peguei uma garrafa d'agua e sai.
serta que deveria dizer a ela sobre o K ou sobre meu ex trabalho?
bem, talvez amanha.
Percebi a o parapeito estava com a lateral enferrujada, quase se rompendo.
- tudo bem clari- disse Julia se aproximando de mim - ouvindo o telefone - okay, okay.
ela desligou e olhou pra mim.
-iai oque ela disse?
- nada de mais, só que eles vão pra casa da floresta, ou e da lagoa? nao sei como chamar, enfim,  ela disse pra irmos amanhã.
-okay, amanha nois...
um tremor sacudiu toda a cidade e aquela parte enferrujada se quebrou. julia estava apoiada nela e quando o lado direito se rompeu. A primeira reação dela foi se agarrar ao parapeito fazendo com que ela ficasse presa em uma espécie de "trampolim" só que com ela na ponta.

zumbi:  sky or hell ? (em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora