10. A serious conversation and bowling

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Harry POV.

Eu não sei o que me deu para ter agido daquela forma com o Louis. Acho que estava fora de mim. Mas tê-lo novamente em meus braços fazia com que meu coração batesse acelerado, ainda me deixava com as pernas bambas e a vontade de beijá-lo quase me levava à loucura.

Mas aquela idiota tinha que atrapalhar... Tinha que arruinar tudo, como sempre. Por isso eu fui embora, eu morria de ódio da Eleanor. Nunca gostei dela. Nunca.

Eu saí da casa e fui pra casa do Niall. Só a Carol pra me ajudar uma hora dessas, eu espero que ela esteja em casa. Assim que cheguei à casa do irlandês, quem atendeu a porta pra mim foi à própria Carol. Nem a cumprimentei direito e a abracei apertado.

A Carolina era que nem o Niall, incrível como os dois se completavam, ela também tinha um dos abraços mais aconchegantes do mundo.

- O que foi Hazz? – ela me perguntou, preocupada, assim que nos soltamos.

- Eu... – murmurei e já senti meus olhos lacrimejarem novamente.

Não aguentei segurar as lágrimas e comecei a chorar. A Carol me puxou para um abraço novamente e eu solucei em seus ombros. Depois de muito tempo que eu consegui me acalmar, então contei a ela tudo que aconteceu. Carolina me ouviu atentamente e por fim sorriu.

- Por que você está sorrindo? – a indaguei.

- Porque é tão óbvio o quanto vocês dois ainda se amam... E é tão bonito ver que apesar do tempo esse sentimento não morreu. – falou, sorrindo largamente.

- Eu nunca deixei de amá-lo, Carol. – disse, sorrindo triste – Mas ele... Bem, o Louis não me ama. Não mais.

- Larga de ser idiota, Harry. – ela esbravejou, emburrando-se – Tá mais que na cara que o Louis ainda te ama.

- Eu vejo esse amor todo. – debochei, revirando os olhos.

- Quando você perguntou se ele ainda te amava, o que ele fez? – me encarou seriamente – Ele não respondeu. Querido, quem cala consente. – disse, vitoriosa.

- Nada a ver. – rebati.

- Tudo a ver, fofinho. – ela retrucou apertando uma das minhas bochechas – Vocês que foram idiotas demais todo esse tempo, podiam ter evitado tanta dor e tantas lágrimas.

- Carol, não é bem assim... – suspirei – Tinha muita coisa em jogo na época. Assim como hoje ainda tem...

- O que tem pra atrapalhar hoje, Harry? – rebateu, irritadiça – Vocês dois tem filhos, ele tem uma esposa insuportável... É tão simples.

Eu não queria discutir isso com a Carolina. Não é tão simples assim.

- Harry, você tem que decidir... – ela voltou a falar – Eu sei que você o ama, assim como também tenho a absoluta certeza de que o Louis também te ama. – disse, bem séria e convicta – Você tem que pensar bem... Você quer continuar triste e infeliz? Quer continuar vivendo dessa forma? Beleza, então tenha a consciência disso. – suspirou – Mas se você quer esse amor, se você quer o Louis, então lute por isso. – eu não ousei desviar de seu olhar sério – Já se passaram muitos anos, mas eu ainda tenho esperança. Basta você acreditar também.

- Eu... – hesitei, incerto – Eu o amo tanto, Carol... Dói, machuca, me deixa maluco e desesperado... Mas por que agora? E todas as vezes que eu apareci aqui em Londres? – choraminguei.

- Porque vocês não estavam preparados. – ela me respondeu com doçura e acariciando minhas bochechas.

Suspirei e limpei as malditas lágrimas que já estavam escorrendo pelo rosto novamente.

Someone Like You ~ AU Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora