Someone Like You ~ AU Larry Stylinson

12. Error gene

Kevin POV.

Eu me sentia cada vez mais ligado ao Ryan, ele me fazia um bem inexplicável. Eu queria ficar com ele todo o tempo se pudesse. Nós estávamos mais do que bem juntos. Depois do nosso primeiro encontro foi inegável não admitir que eu estivesse me apaixonando por ele. Ryan é absurdamente lindo e apaixonante. Aqueles brilhantes olhos azuis, o sorriso cativante e que ilumina qualquer lugar, as covinhas que o deixavam mais fofo, sem contar os cachinhos.

Eu quis retribuir o fato de ele ter se preocupado em preparar tudo perfeitamente para o nosso primeiro encontro. Então um dia nós vimos à propaganda de um festival que aconteceria dali uns dias aqui em Londres, num dos parques mais famosos daqui. Era um festival que era bem conhecido por toda a Europa e pelo restante do mundo. Vinham muitas bandas e cantores famosos, sem contar que vários outros famosos que também estariam no evento.

Esse festival acontecia uma vez por ano e era durante dois finais de semana, eram seis dias de pura música, porque começava na sexta e terminava no domingo. O Ryan estava meio que desanimado porque ele queria muito ir, mas não conseguiu comprar os ingressos quando ainda estavam à venda e ele ainda morava nos EUA.

Resolvi fazer uma surpresa a ele. Meu pai sempre conseguia ingressos para esse festival e desde quando eu fiz quinze anos ia sempre, então foi só uma questão de perguntar a ele. Meu pai logicamente me disse que já tinha os ingressos, passes pro backstage e tudo mais, então eu pedi a ele se poderia levar o Ryan conosco.

Papai disse que não tinha problema, ele não iria mesmo e já tinha dado o ingresso da Kate e das amigas dela, então só faltava o meu. Agradeci a ele e então fui mostrar ao Ryan, que faltou chorar de emoção quando eu contei tudo a ele.

Enfim, chegou o dia e nós fomos. Ryan estava super empolgado e acabou passando toda a empolgação pra mim. Quando chegamos lá, fomos fotografados, mas eu pouco me importei assim como Ryan.

Foi muito fofo ver o Ryan do jeito que ele estava se comportando, parecia criança na manhã de Natal abrindo todos os presentes. Seus olhos azuis brilhavam de emoção, ele cantava loucamente suas músicas preferidas e eu ria. Tiramos muitas fotos sem noção com nossos celulares, sem contar as demonstrações de carinho. Mas nada de absurdo, apenas selinhos, abraços e mãos dadas.

A nossa sorte é que não tinha paparazzi na área em que estávamos, porque se eles estivessem aqui, os sites estariam cheios na manhã seguinte. Mas sabe de uma coisa? Eu não me incomodaria de ver uma foto minha com o Ryan perambulando em todas as redes sociais. Mas eu ainda não havia contado nada pra minha mãe, então era melhor não. Pelo menos não agora.

Ryan bebeu mais do que o necessário e estava bêbado quando estávamos voltando pra casa. Preciso confessar que ele era hilário desse jeito, sem contar que tinha grandes variações de humor. Era um bêbado bipolar, porque uma hora ele está rindo até para o vento, depois está choramingando, além de ficar absurdamente carente, por causa disso eu quase bato o carro. Não sei o que diabos ele pensou, porque tomei um susto quando vi aquela criatura mais alta que eu vindo para o meu colo. Detalhe, eu dirigindo.

Enfim, já estávamos na casa dele. Com muito esforço eu consegui colocá-lo no banho. Já tinha separado uma roupa pra ele e estava o esperando sair do banheiro. Estava distraído quando o ouvi me chamar.

- Keeev... – cantarolou meu nome com aquela voz mais arrastada que o normal.

Virei-me para ele e praticamente pulei da cama. O ser estava simplesmente nu e completamente molhado.

- RYAN! – berrei, exaltado.

E o idiota apenas sorriu de canto, de um jeito malicioso.

- Você não conhece algo chamado “toalha”? – perguntei, completamente sarcástico.