Ariel Albuquerque tem seus 18 anos e desde criança sonhou em ser cantora. Conseguiu entrar na Universidade Estadual da Carolina do Norte e irá morar por um tempo com os Grier's.
Irá se apaixonar pelo seu ídolo.
Será que esse amor daria certo?
E as...
Acordo com raios solares em meu rosto, noite passada esqueci de fechar a cortina, fico deitada olhando para o teto tentando espantar a preguiça. Quando meu despertador toca vejo que é hora de levantar.
Sento-me na cama e observo meu quarto, estava quase vazio. Minhas malas já estavam prontas, as fotos do meu mural -na qual continha fotos de meus amigos e pais- estava na caixa junto com meus livros. Desligo meu despertador e levanto-me ligando minha playlist e indo ao banheiro cantando junto com Shawn Mendes. Olho-me no espelho do banheiro e vejo que possuo olheras abaixo dos olhos, consequência das noites mau dormidas.
Dispo-me e entro no chuveiro. Bom, não me apresentei. Me chamo Ariel Albuquerque Oliveira. Sim, meu nome é igual ao da sereia da Disney. Sou brasileira, moro em São Paulo. Tenho 18 anos, e moro com meus pais. Quer dizer, não mais, decidi fazer faculdade de música, meu sonho sempre foi ser cantora, meus amigos sempre elogiaram minha voz, o que me incentivou a fazer aulas de música. Vou para a Carolina do Norte, ainda não sei quem me adotou, saberei hoje.
Saio de meus devaneios com meu celular tocando. Desligo o chuveiro, me enrolo em minha toalha felpuda e saio do box.
-Oi amiga!- falei para Letícia, uma das minhas melhores amigas.
-Você vai mesmo?- Letícia perguntou com a voz embargada.
Suspirei.
-Você sabe que esse sempre foi meu sonho... Não é agora que irei desistir.- falei carinhosamente para minha amiga.- Você vem para cá?
-Claro que sim!- Letícia exclamou um tanto quanto exaltada.- Tenho que ir minha mãe me chama e te deseja boa viagem.
-Tá certo. Manda beijo para tua mãe.- falei me despedindo e logo desliguei.
Deixei meu celular na cama e fui me vestir com a roupa que deixei separada noite passada. Separei duas roupas, a que usaria hoje e a que usarei amanhã-no dia da viagem-.
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Saí do meu quarto e fui para a cozinha comer algo, mas antes vi a hora no relógio do corredor. 11h20.
Desci as escadas e entrei à direita logo vendo meus pais conversando animadamente. Acho lindo o amor que nutrem entre eles, um dia quero achar alguém que me ame igual ao amor dos meus pais.
-Bom dia!- exclamei animadamente.
-Bom dia querida!- minha mãe -Miranda- falou um pouco tristonha, deve ser pelo fato de que sua única filha irá estar a um oceano de distância.
-Bom dia macaquinha.- meu pai -Jonas- falou. Ele sempre me chamou de macaquinha pelo motivo de que quando tinha 3 anos sempre vivia pendurada em algo. Então desde aquele dia ele me chama assim.
Me sentei na cadeira e comecei a tomar meu café, e observando tudo. Hoje seria nosso último café da manhã juntos. Então é sempre bom aproveitar os melhores momentos. Meu pai como sempre fazia piadas na hora do café, só para quebrar o clima que começava a ficar melancólico.