Ariel Albuquerque tem seus 18 anos e desde criança sonhou em ser cantora. Conseguiu entrar na Universidade Estadual da Carolina do Norte e irá morar por um tempo com os Grier's.
Irá se apaixonar pelo seu ídolo.
Será que esse amor daria certo?
E as...
Acordei com dois seres pulando em minha cama. Hoje seria o dia da viagem.
-CHAMA A LUDMILLA PORQUE É HOJE !!!- Lelê gritou.
Ri e me sentei na casa logo fazendo um coque frouxo. Lelê e Dani pararam de pular e sentaram-se na cama para recuperar o fôlego. Mateus estava sentado no colchão nos observando, rindo das duas loucas.
-Tudo bem meninas. Irei tomar banho e me arrumar.- falei.- Mateus, poderia nos dar licença?
-Ahn, claro. Vou para o quarto de hóspedes.- Mateus falou.
Mateus saiu do quarto com sua mochila- tinha as roupas dele-, e as meninas foram para meu closet pegar algumas roupas minhas que sobraram e que não iria levar para Carolina do Norte.
Levantei e fui ao meu banheiro. Meu quarto tinha suíte. Meus pais são consideravelmente ricos, o que faz nós termos uma vida boa. Ajudamos quem precisa. Claro, não somos de desperdiçar nada.
Uma das coisas que minha mãe sempre me ensinou foi a não desperdiçar nada, se quiséssemos algo teria que comprar para usar, não para ficar de enfeite.
Tirei meu pijama e entrei no chuveiro logo ligando o chuveiro e sentindo a água morna bater em minhas costas.
-E aí, está pronta para essa nova etapa em sua vida?- Dani perguntou sentando em um puff que tinha no banheiro.
-Sinceramente?- coloquei a cabeça para fora do box, vendo Dani assentir com a cabeça.- Não, nem um pouco preparada. Me passa minha toalha por favor.
Dani suspirou e me passou a toalha. Dani sempre entendeu meu medo, não irei ter meus amigos e meus pais lá na Carolina do Norte comigo. Quando entrar naquele avião estarei por conta própria.
Fui para o quarto e vesti minha langerie.
-Amiga você sabe que qualquer coisa estarei aqui. Então se acontecer algo não hesite em me ligar.- Dani falou.
-Estaremos.- Lelê falou corrigindo Dani.- Também me ligue se acontecer algo.
-Tudo bem.- falei e vesti a roupa que iria para o aeroporto. Demos um abraço triplo e descemos.
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Por isso que amo as meninas, elas sempre estarão ali para o que você precisar.
Letícia é a garota maluquinha do grupo. Que não liga para nada, faz de tudo para ver todos bem.
Dani é a certinha. Tem medo de fazer as coisas, mas se precisar se arriscar para ajudar seus amigos ela irá.
Mateus é o inteligente. Que ajuda seus amigos em algum dever de casa, não gosta muito de sair, podemos dizer que ele é o anti-social do grupo.
Estávamos tomando café e conversando ao mesmo tempo, todos estavam animados. Gosto de vê-los assim.
Ajudei minha mãe a tirar as coisas da mesa, Mateus e meu pai conversavam sobre alguma coisa referente a crise em nosso país. Não liguei muito. Não gosto desse assunto.
Quando deu 12h:00 já estávamos na porta de casa. Meu vôo sairia às 13h:40, ou seja, tenho algum tempo ainda.
Mateus e meu pai desceram minhas malas e colocou na mala do carro. Fui no carro com meus amigos , meus pais iam na frente. Paramos em um restaurante e almoçamos.
Já no aeroporto, abracei meus pais fortemente, na sala de embarque ninguém podia entrar, somente quem viajaria.
-Eu amo muito vocês.- falei para meus pais.
-Também amamos muito você.- meu pai diz com a voz embargada.- Temos orgulho de você macaquinha.
Sorri em meio as lágrimas e os abracei mais uma vez dando um beijo em seus rostos.
Fui para perto de Mateus, Lelê e Dani. Abracei primeiro Mateus.
-Boa sorte no seu pouso.- Mateus falou me dando o abraço que eu tanto gosto.
-Obrigada.- concordei.
Lelê e Dani me abraçaram bem forte.
-Sentiremos muito sua falta amiga.- Lelê falou chorosa.
-Também sentirei. Muita. Não façam amigas. Não me esqueçam. Por favor.- pedi para as meninas.
Dani riu e falou.
-Pode deixar.
Me separei deles e sorri, peguei minha mochila e fui até a sala de embarque. Limpei minhas lágrimas e entreguei meu passaporte para um rapaz que logo liberou minha entrada. Passei pelo raio-x sem problema e fiquei esperando sentada até chamarem meu vôo.
"Primeira chamada para o vôo dos EUA, Carolina do Norte número 167, compareçam no portão D."
Levantei da cadeira e suspirei, peguei novamente meu passaporte com o documento necessário. Depois daquela porta eu não os veria mais pessoalmente, será totalmente diferente. Sentirei saudades de todos, teria que deixar aqueles que eu mais amava, mais era necessário.