Capítulo 35

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  1 mês depois.

       Vou resumir o que aconteceu no mês passado. Bom, Zack foi embora mas antes fiz prometer que não falaria para meu pai que me viu,  Dallas e Raquel estão mais juntos que tudo nesse mundo, grudentos. Ela vive aqui no apartamento já que o babão do Dallas falou para a mesma a verdade. E eu continua na minha pior do que eu era, Ísis foi viajar para sua cidade natal, parece que sua mãe está doente, então fico sozinha a maioria das vezes, eu digo a maioria é porque eu tenho meu fiel amigo. Netflix, com minhas séries favoritas, principalmente o lindo Oliver Queen.

              Estou no sofá assistindo Arrow quando escuto a porta se abrir, me viro e vejo Dallas entrar e fechar a mesma com o pé me olhando.

Dallas: Boa tarde. - ele joga as chaves na mesinha e tira o paletó, desabotoa os dois primeiros botões da camisa e afrouxa a gravata, e se senta no outro sofá. - Minha mãe chamou nos para almoçar lá, me tirou do serviço e disse que domingo é dia de descansar, aí nos chamou pra passar a tarde lá.

Jasmim: Acho que não vou não, não estou no clima. - ele me encarou e depois suspirou.

Dallas: Jasmim o que ta acontecendo? Você anda muito estranha ultimamente. - eu viro o rosto por alguns segundos e depois volto a olha-lo, e balanço a cabeça negativamente. - Só acho. Bom, a senhorita sabe como minha querida mãe é, e ela não aceita " não " como resposta.

  Soltei um suspiro, pois sei como a Sr. Laura é, e faz tempo que eu não os vejo, fiquei sabendo que Maya tá num internato, Taylor está fazendo intercambio na Inglaterra, ai que inveja amo frio, Katnis continua como sempre só que mais fechada.

  Jasmim: Eu vou, vou trocar de roupa. - fui em direção ao quarto, e assim que chego no mesmo vou em direção ao guarda-roupa, procuro alguma roupa no mesmo que seja decente, acho um vestido florido soltinho até o joelho, depois calcei uma rasteirinha, então peguei minha bolsa e fiz um coque despojado.

Jasmim: Vamos logo. - digo depois de alguns minutos que estou esperando o bonitinho se arrumar. - Ou, não  é seu casamento não querida, então não faz o noivo esperar. - me coloco no lugar do noivo, já que eu estou esperando.

      Assim que terminei de falar o bonitinho vem, e bom, ele tava merecendo o termo " bonito " não " bonitinho "

      Ele estava com uma bermuda azul escuro e camisa da Calvin Klein, ele tava de óculos ray ban e sapato tênis, que presumo ser de marca também. E eu? Me sentindo uma completa pobretona. Afinal, para que tudo isso? Nos vamos na casa de sua mãe.

(...)

D. Laura: Oi quanto tempo, já achava que você estava morta. - ela veio na minha direção e me abraçou. - Ultimamente só andava vendo o Dallas, onde você andou?

Jasmim: Ai D.Laura, a senhora é muito exagerada, só tava em casa e trabalhando. Nada demais. - eu dei um sorriso fraco e a mesma cerrou os olhos, e depois virou os mesmos para Dallas.

D. Laura: Nesse angu tem caroço. - olhos para o Dallas e depois para mim e vise-versa. 

Jasmim: Cadê Katnis? - falei para mudar o rumo da conversa, ainda bem que Laura não percebeu ou percebeu e disfarço bem, porque sua expressão de detetive passou para mãe preocupada.

D. Laura: Está no quarto dela, só vive lá agora, não sai nem para atentar minha vida. - ele da um sorriso triste, e eu sei como era a relação delas, Katnis sempre agitava sua vida e sempre tava fazendo sua mãe rir, mesmo quando ela extrapolava as vezes.  

    Eu assenti e sai em direção ao quarto da mesma, quando estava em frente a porta, tinha um bilhete escrito :

    " AVISO !!!  

Se alguém entrar sem minha autorização, vai sofrer graves e sérios problemas.

Não perturbe. 

Autorização minha: Não entre. "

Bati na porta, mesmo com medo da seu aviso, lá de dentro ouvi uma voz dizer: Não sabe ler não porra?

Jasmim: Acho que sim, mas também gosto de conhecer a morte de perto. - ouvi um barulho de porta sendo destrancada e uma menina totalmente de preto saiu. Não sei, alguns vê ela como um projeto de demônio, mas eu apenas vejo uma pessoa se expressando o jeito que é.

   Sempre gostei de pessoas sinceras, de qualquer modo de se expressar, estilo de roupa ou música, com tatuagens ou sexualidade. Então quando a pessoa é uma coisa e se expressa daquele jeito, é o tipo de gente que converso. E não vejo nada errado nela, só precisa ser resolvida, é a mesma coisa de fazer a conta e não colocar a resposta.

Katnis: Há é você. - ela deu espaço para mim entrar, e me chamou com a cabeça.

          Eu entrei e olhei em volta área quadrada, as paredes cinzas e teto preto. A sua janela dava ao telhado da varanda, suas paredes tinham posters da Avril Lavigne, Nirvana,  Imagine Dragons e outras bandas que desconheço. Sua cama revirada com cobertas pretas e o notebook em cima. Seu guarda-roupa cinza e preto tava com as portas abertas, mostrava suas roupas reviradas, tinha uma outra porta que presumo ser o banheiro,  tinha um tapete vermelho sangue escrito I 💜 Nirvana. Ela sentou na sua cama e eu sentei numa proltona de retalhos de sua penteadeira.

Jasmim: Descobri que você está entrando em depressão por causa de Maya e Taylor. - comecei rir de sua cara de desgosto, que depois a mesma deu um meio sorriso.

Katnis: Eu não to em depressão, só meio me cansando de todos que venham aqui me olham de olho virado e meus pais mudar de rumo, apresentando Maya como filha pródigo, e eu ser jogada a escanteio.  Em revistas ou na televisão se como filha má de Bruce Dewvis Beckady e Laura Fernandi Luzen. Eu só cansei de fingir ser forte. - ela deixou uma lágrima escapar mas sua rapidez de limpa-lá quase não me deixou ver. Ela estava cabisbaixa.

Casamento De MentiraOnde histórias criam vida. Descubra agora