SETE

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Ísis estava ansiosa para revê-lo. Algo naquele idiota tinha chamado a atenção dela. Apesar de ter sido um grosso, ele foi ajudá-la quando ela precisou, trocou o pneu do carro dela e não cobrou nada por isso.

Então ela teve uma ideia. Pesquisou na internet onde ficava a Funilaria Magalhães e foi até lá. Com o carro da mãe novamente. Escondido de novo. 

Quando chegou, o viu. Ele estava sozinho na funilaria e estava sem camisa. "Meu Deus, como ele é gostoso.", ela pensou. Ela estava praticamente o comendo com os olhos quando ele se vira e dá de cara com ela.

- O que faz aqui? - ela revirou os olhos mediante a grosseria dele.

- Você é mesmo um grosso.

- Não foi isso que eu perguntei. - revirou mais ainda os olhos.

- Eu vim aqui porque meu carro está com um amassado e como aqui é uma funilaria...

-Sei. - ele falou meio cético.

- É verdade. Venha ver.

Então ele a acompanhou.

- Bem aqui. - Ísis apontou, ele se abaixou para ver .

- Não tem amassado nenhum aqui.

- Não? - ela fingiu espanto e ele a encarou de forma tão pnetrante que ela ficou com vontade de beijá-lo naquele mesmo instante.

- Léo. - alguém gritou. 

Ísis olhou em direção ao chamado e no andar em cima da funilaria, uma senhora o havia chamado.

- Oi, mãe. - ele respondeu.

- Venha almoçar,filho. - sua mãe olhou pra Ísis. - E traga a sua amiga.

- Ela não é... - Ísis o interrompeu.

- Obrigada, senhora.

Se apressou em subir os degraus que davam pra casa de Léo. E ele não teve o que fazer senão ir atrás dela.

Só estavam mãe e filho naquele dia. Nem o pai de Léo nem o irmão se encontravam. Dona Lúcia simplesmente adorou Ísis, diferente do filho. Mas depois do almoço, Ísis começou a tossir exageradamente, sua garganta arranhava e ela ficou com dificuldade de respirar.

- Corra filho, leve-a ao hospital. Algo grave está acontecendo.

Ísis desmaiou. Léo correu para socorrê-la. Chegaram ao hospital e ela foi levada. Algum tempo depois um médico chega.

- Como ela está, doutor? Foi alguma coisa grave? Ela está bem? Ela não morreu, né?

- Calma, filho. - o médico sorriu mediante o desespero dele. - Ísis teve uma crise alérgica. Ela me disse que é alérgica a amendoim. Ela comeu amendoim?

- Sim. Minha mãe fez frango xadrez e ela mistura à carne amendoim triturado.

- Foi isso. Ela poderia ter morrido, mas você a trouxe a tempo ao hospital. - o médico tocou em seu ombro. - Você quer vê-la? - Léo assentiu.

Acompanhou o médico e ele indicou o quarto onde Ísis estava. Ele entrou e a viu. Ela sorriu e algo dentro dele mudou. Léo notou que aquela garota era especial. E ele teve a sensação que seus caminhos estariam ligados pra sempre.

Eu odeio meu ex-namorado (Finalizado)Onde histórias criam vida. Descubra agora