"Abençoadas sejam todas as voltas que a vida dá."
Ísis e Léo se conhecem quando são ainda muito jovens e se apaixonam. Ela de família rica, ele de famíla pobre. O que tinha começado apenas como brincadeira, progride para amor. Mas algo acontece que...
Nossos dias íam passando com a felicidade estampada. Eu estava nas nuvens com meu marido lindo e meu filho fofo.O namorado de Fred pediu que os dois juntassem as escovas de dentes e, claro, ele aceitou prontamente. Elaine estava vivendo uma paixão tórrida com seu cantor. Nikko disse que todo mundo estava se acertando e ele ficaria pra titia, palavras dele. O Fábio era sempre muito discreto, depois que eu e Léo nos casamos, ele ficou mais reservado. Nunca mais soubemos da Bárbara. Enfim, tudo corria na mais perfeita ordem.
Nikko resolveu fazer uma festa para comemorar seu aniversário de 40 anos, mas no convite vinha "De repente 30". Ninguém aguentou.
- Desde quando você tá fazendo 30 anos? - disse Fred num tom engraçado.
- Queridinhoooo. - cantarolou Nikko. - Depois dos 30 a gente para de contar. Simplesmente estaciona. - todos rimos.
- Apoio totalmente, Nikkinho. Além disso você continua com carinha de quem nem chegou aos 30. - eu disse e ele me jogou um beijo.
- Eu também acho. - disse Elaine.
- Adoro a minha deusa e a minha marrom bombom. - ele veio nos abraçar.
O dia da festa chegou, o salão ficava num prédio chique em Ipanema, de frente para o mar. A decoração era toda com balões coloridos, parecia que tínhamos entrado em plena parada gay.
Léo não iria comigo pois teve um contratempo no restaurante e ele tinha ido resolver. Nos enconstraríamos lá.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Nikkinho, parabéns. - o abracei. - Espero que você goste do presente.
- Sendo seu, já sei que vou adorar. Minha deusa, você está deslumbrante. O boss viu você saindo de casa assim?
- Não. - rimos juntos. - Ele vem depois, teve que resolver umas coisas do trabalho.
Depois chegou a Elaine com seu namorado, Fred e seu namorado também e Fábio. Ficamos conversando animadamente. As horas passaram depressa e nada do Leonardo aparecer. Elaine e Fred foram dançar com seus respectivos namorados e eu fiquei conversando com o Fábio.
- Fábio, se você quiser circular pela festa, fique a vontade. Não se prenda a mim.
- Olha ao redor, Ísis, se eu for circular algum bofe amigo do Nikko me ataca. - gargalhamos. - Você não quer dançar comigo? - seus olhos ficaram penetrantes.
- Acho mehor não, Fábio, o Léo daqui a pouco chega e se vir isso, vai dar merda. - ele deu um gole na bebida e eu também.
De repente eu fiquei muito tonta e pra não cair me segurei no Fábio que me amparou prontamente. E o Léo não poderia ter escolhido melhor hora pra chegar.
- Que porra é essa aqui? - só me senti sendo puxada e parece que estou caindo em câmera lenta. Só não vou ao chão porque Léo me segura. - Ísis? - o escuto me chamar mas não consigo responder. - Ísis? - Léo me coloca nos braços e eu não tenho reação alguma.
