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Voltamos pra casa e fizemos um amor tão gostoso que me fez dormir como há muito tempo não dormia. Eu estava leve. Acho que dar uma bela lição em Bárbara fez meus ânimos melhorarem consideravelmente. Vamos combinar que eu estava parecendo uma louca, meus hormônios estavam ensandecidos. Isso me fez ver que eu tinha que voltar ao médico urgentemente. Quando tirei o DIU naquele episódio lamentável, meu período menstrual tinha tido uma queda brusca em sua regularidade.

Acordei e passei o braço esquerdo no lado da cama do meu amor e senti vazio. Eu adoro acordá-lo com beijos e hoje ele não me deu esse prazer. Peguei meu celular no criado-mudo e vi que passava das nove da manhã. Só a tarde buscaríamos o Caio na casa do meu pai. Me espreguicei toda e levantei indo em direção ao banheiro tomar um banho. Troquei de roupa e fui procurar meu marido. 

O encontro tomando o desjejum à mesa e lendo o jornal.

- Bom dia, meu amor. - abraço-o por trás e dou-lhe um beijo na face.

- Bom dia, amor. - me sento ao seu lado e vejo um olhar reticente.

- O que foi, Léo? - questiono sem conseguir ler sua expressão.

- Ultimamente você tá cada dia de um jeito. Tenho que te analisar primeiro pra saber como falar com você e principalmente o que falar. - solto uma gargalhada.

- Desculpe, meu amor. - pego sua mão e acaricio sob a mesa. - Sei que estou u m pé no saco, mas vou melhorar. Ok? - ele assente ainda incrédulo. - Ando com muito trabalho na revista, meu ciclo menstrual enlouqueceu depois da retirada do DIU. Daí os hormônios ensadeceram. - sorri e ele me devolve um sorriso que não consigo compreender. - Mas vou marcar meu médico. 

Tomo o suco que ele colocou no meu copo e o encaro. Aqueles olhos brilhantes dele me deixam com uma pulguinha atrás da orelha. Mas deixo pra lá. Meu Léo deve estar somente feliz por estarmos juntos e bem.

- Sabe por que eu demorei no banheiro? - ele me olha sem entender. - Ontem lá na festa.

- Ah. Não. O que houve? - ele me olhou atentamente.

Então contei o que se passou entre Bárbara e eu.

- Você tomou alguma bebida alcoólica ontem? - revirei os olhos.

- Não, Léo. Você não me deixou beber nada. Não se lembra? - perguntei um pouco irritada. - Aliás... Não entendi o por quê de você ter me impedido ontem de beber. Até parece que eu bebo exageradamente. Nenhuma tacinha de champangne você me permitiu. Por que?

- Eu não acredito que você fez isso! - ele desconversa e foge da minha pergunta.

- Há muito tempo a Bárbara estava merecendo isso, amor. - falei o óbvio.

Léo riu gostoso e eu o acompanhei, esquecendo totalmente de como ele estava irritante na noite anterior ao brecar minha vontade por champangne. Comi como uma louca o que ele tinha preparado. Estava faminta. Mas pouco tempo depois, meu estômago começou a embrulhar. Corri pro banheiro e coloquei tudo pra fora. Meu marido lindo me acompanhou e não saíu do meu lado até eu me recompor.

Tomamos banho juntos e vê-lo ali pertinho de mim, cuidando de mim, me ensaboando, me deu uma vontade de fazer amor e eu simplesmente o ataquei. Ele deu uma gargalhada rouca que me fez sentir um calor absurdo entre as pernas. Meu Léo me levou ao êxtase embaixo do chuveiro. Depois voltei a dormir. Estava tão cansada e tão sonolenta. 

Fomos buscar o Caio na casa do meu pai e quase que ele não quis ir embora. Ao se despedir do meu pai, vi meu menino chamando-o de vovô e aquele cena aqueceu meu coração. As lágrimas vieram inesperadamente.

Eu odeio meu ex-namorado (Finalizado)Onde histórias criam vida. Descubra agora