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Ísis estava na casa de Léo conversando com Gui na cozinha quando seu namorado chegou. Os dois falavam sobre o aniversário surpresa que estavam preparando para Léo. Quando Léo chegou na cozinha não gostou nada de ver os dois juntos e sozinhos.

- O que você tá fazendo aqui, Ísis? - falou meio irritado.

- Nossa, que namorado feliz em ver a namorada em sua casa. - ironizou Ísis. Ela não estava com raiva, sabia do ciúme de Léo até com aprópria sombra e Gui adorava atormenté-lo.

- Que isso, maninho. Eu e a Ísis estávamos tendo uma conversinha tão agradável antes de você chegar. - Léo fuzilou o irmão com o olhar fazendo Gui cair na gargalhada. - Ísis, como você aguenta esse chato que é um poço de ciúme, hein? - Ísis deu de ombros.

- Acho que é o amor, Gui.

- Se um dia você cansar, me procure que eu te dou uma chance.

Gui correu rindo e Léo correu atrás dele, mas pra sorte de Gui seu pai chegou em casa e acabou com a bobagem dos dois. Léo voltou pra cozinha e encontrou Ísis sorrindo.

- Já te disse pra você não dar trela pro Gui. - Ísis riu e foi ao seu encontro, enlaçou seu pescoço.

- Ele só está te irritando, seu bobo. Eu só tenho olhos pra você. - aproximou a boca do ouvido dele. - Eu sou só sua. Pra sempre.

Com essas palavras Léo sorriu e deu-lhe um beijou cheio de luxúria e desejo, esquecendo que o pai e o irmão se encontravam no cômodo ao lado.

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Ao saber o porquê de o meu pequenininho ter brigado na escola e se machuado por isso, eu tomei uma decisão. Eu me casaria com Leonardo e esqueceria de vez o passado. Eu o amava, amava meu Caio e era isso que importava.

Eu vi como o meu Léo ficou angustiado quando toquei no assunto da nossa separação. Ele deve sentir muito remorso pelo que aconteceu. Eu não voltaria a tocar no assunto. O que importa é que estamos juntos agora. Mesmo depois dele ter me traído, eu continuava o amando apesar da distância, apesar do tempo. Ele se arrependeu, tenho certeza. Mesmo que ele não fale. Sei que ele sofreu também com nossa separação. Ele já me disse isso. A mãe dele já me disse. Eu tinha que perdoá-lo e colocar uma pedra nesse maldito assunto.

Léo me abraçou por trás me tirando dos meus pensamentos.

- O que está pensando a minha deusa? - sorri.

- Se o Nikko te ouvir me chamando assim ele vai dizer que esse apelido só ele pode me chamar.

- Então nem vou falar na frente dele. - rimos juntos e eu me virei pra ele colocando meus braços ao redor de seu pescoço. - Ressaltando que eu só deixo ele te chamar assim. Ah... O Fred também pode.

- Por que será que só eles dois? - ri e beijei seus lábios. - Eu te amo.

- Que gostoso ouvir isso assim do nada. - ele me deu um selindo. - Eu também te amo, meu amor. Muito. - beijou de novo. - Obrigado por ter voltado pra minha vida. - eu o encarei e pensei nisso como uma confirmação ao searrependimento pela sua traição.

- Cadê o Caio? 

- Enfim dormiu. Contei um  monte de história. - me beijou de novo. - Que tal eu te contar uma historinha lá no quarto? - fez uma cara maliciosa.

- Que tipo de historinha? - entrei no joguinho dele.

- Uma historinha hot. - gargalhei virando a cabeça pra trás, ele aproveitou e beijou meu pescoço me deixando arrepiada.

Eu odeio meu ex-namorado (Finalizado)Onde histórias criam vida. Descubra agora