Capítulo 12 - You're like

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...The drug that's killing me.

(Animals – Maroon 5)

Theo estava ansioso, andando de um lado para o outro. Louise e Sven achavam que ele estrava prestes a cavar um buraco pelo chão.

– Para, Weiss! Você tá me agoniando – Louise reclamou.

– Ela não atende o celular – bufou, rediscando o número.

– Ainda não entendi porque ela fugiu... – Sven, com a maior cara de sono de quem não havia pregado os olhos, falou.

– Pergunta para o Theo – Louise replicou, calmamente.

– E o que eu tenho a ver com as loucuras da sua amiga? – Theo virou-se para Louise, esperando a resposta.

– Quem sou eu para te responder isso? – a mulher deu de ombros.

– Tenho certeza que a Daphne sabe se cuidar. Por que estamos morrendo aqui? – Sven perguntou.

– Porque ela não sabe se cuidar e está esperando meu filho – Theo falou como se fosse óbvio.

– E como você pretende encontrar ela. Me diz, Weiss – divertida, Louise olhou para ele. – Porque rodar Berlim a procura dela não me parece boa ideia.

- E ela não parece nada disposta a atender suas chamadas – Sven falou.

– Vou fazer o mais sensato – deu de ombros. – Rastrear o celular dela.


Daphne abriu os olhos, receosa sobre o que encontraria. Não lembrava realmente o que havia acontecido depois de ter presenciado a cena entre Theo e a peituda, mas com a fúria tomando conta de seus sentidos, fez a coisa mais sensata a fazer no momento.

Procurou alguém para devolver na mesma moeda.

Não que estivesse com ciúmes. Longe disso para falar a verdade, porém Theo não sairia por cima. Se os dois estavam "noivos", ele não ficaria com ninguém a menos que ela também ficasse, então para manter a balança em equilíbrio, havia resolvido ficar com alguém e esse alguém havia sido o pediatra que estava solitário no balcão do bar.

– Bom dia.

Daphne olhou para o lado, vendo o homem parado na porta do banheiro. Cabelos úmidos, toalha enrolada na cintura e um sorriso estampado nos lábios. Os olhos verdes estavam com certo brilho.

– Bom dia, Stev – cumprimentou, puxando o cobertor ao redor de si quando sentou na cama.

– Dormiu bem? – o médico perguntou, indo até o closet na extremidade do quarto.

– Melhor do que achava que poderia – foi sincera. – E você?

– Ótimo – falou, ainda sorrindo. – Você pode ir tomar café se quiser. Mandei preparar alguma coisa para você comer.

– Que bom, eu tô morta de fome – suspirou em felicidade, levantando da cama, ainda enrolada no lençol.

– Imaginei que estaria.

– Isso me pareceu presunçoso – brincou.

– Não foi minha intenção – tratou de se explicar, parecendo nervoso ao achar que a ofendeu.

Foi uma brincadeira, Stev. Daphne pensou.

– Tudo bem – com um sorriso amarelo, foi até a cadeira onde estava a camiseta que ele havia deixado para ela usar.

The German MistakeOnde histórias criam vida. Descubra agora