Epílogo

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- Theo, não deixa o Theo subir na mesa – Daphne alertou o marido, para ele tirar o cachorro que já estava com as patas na mesa.

- Hoje não, garoto – Theo riu, tirando o cachorro da mesa.

- Você acha que a Elieen vai me matar? – a jornalista perguntou, virando-se para Theo.

- Por que mataria? – ele aproximou-se dela, enlaçando sua cintura.

- Por quê? – arqueou as sobrancelhas. – Nós fugimos para casar! Ela vai me matar por não ter feito um casamento apropriado onde ela poderia ser a madrinha e o James o menino das alianças.

- O James mal tem oito meses. Não acho que ela vai te matar por isso – tentou amenizar a situação, apesar de saber que sim, a loira iria matá-la.

- Você é tão fofo querendo disfarçar que vai ficar viúvo tão cedo – desdenhou, sentando em um dos bancos altos da cozinha.

- Você mostra o bolo – Theo sorriu, ficando entre as pernas dela. – A Eli vai adorar o bolo.

- Meu pai vai te matar.

O sorrisinho de Theo se desmanchou.

- Eu não pensei nisso. Sua família é realmente toda de militares? – comprimiu os lábios, pensando em suas opções.

Daphne assentiu, risonha.

- Meu avô era da Interpol.

- Então é provável que ele me ache em qualquer lugar que eu tentar me esconder, certo?

- Bem provável – ela riu, puxando Theo para um beijo rápido.

- Nós sempre podemos fazer outro casamento, certo? Um enorme. Com pombas e tudo – Theo desembestou a falar. – Podemos falar que hoje é apenas festa de noivado.

- Não, não vamos falar isso – Daphne continuou a rir. – Vamos falar que aproveitamos a nossa estadia em Las Vegas para casarmos. Foi um ato tempestuoso e espontâneo de amor.

- E eles vão aceitar? – pareceu incrédulo.

- Não custa nada tentar – deu de ombros.

- Vão nos fazer casar de novo.

- Não, não vão.

Assim que a campainha tocou, os dois se soltaram. A medida que a casa enchia, dúvidas pairavam no ar sobre o motivo de estarem todos ali. Quando todos haviam chegado, o casal se preparou para anunciar.

- Vamos – Daphne puxou Theo pela mão.

- Eu ainda topo a ideia do noivado – murmurou no ouvido dela.

- Não! – riu, dispensando a ideia.

Ao verem os anfitriões no topo da escada, os convidados se calaram.

- Bom, nós queremos agradecer a presença de vocês aqui hoje – Theo começou, colocando um braço ao redor da cintura de Daphne.

- Sim, estamos muito felizes em tê-los aqui – Daphne continuou. – Pois queremos aproveitar a oportunidade para anunciar que nós nos casamos.

Tudo virou um silêncio. O pai e o avô de Daphne se olharam, Elieen pareceu indignada, enquanto as mães do casal em questão também pareceram indignadas.

- Sem nós? – Elieen foi a primeira a protestar. – Vai casar de novo. Vou ser madrinha sim.

- Minha filha única se casou sem que eu a levasse até o altar? – Leonard cruzou os braços. – Vão casar de novo.

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