Capítulo 5 - Hey baby

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...I think I wanna marry you.

(Marry You – Bruno Mars)


- Bom dia, flor do dia.

Ignorando Theo, Daphne foi direto até a mesa e puxou o prato de waffles dele, que a olhou indignado.

- Agora sim, bom dia - Daphne falou, comendo um pedaço do waffle.

- Você não deveria estar no jornal? – suspirou, se contentando com a xícara de café.

- Se você não viu, nós saímos naquela revista mixuruca onde a Liza trabalha e eu não estou pronta para o bombardeio que vai ser lá no jornal – suspirou, enfiando outro pedaço de waffle na boca.

- Uma hora você vai ter que enfrentar a reação dos outros, Daphne – falou, pegando uma torrada.

- Mas não precisa ser agora – encolheu os ombros. – Por acaso você já enfrentou a reação dos outros, hein? Já falou para seus pais? Para os seus amigos?

- Já – respondeu naturalmente, para a surpresa da jornalista. – Meus pais querem te conhecer a propósito.

- Você já contou? – arregalou os olhos, deixando o pedaço de waffle cair do garfo.

- Não vejo problema nisso, princesa. A neurótica é você – sorriu, roubando o pedaço que ela havia deixado cair.

- Eu não sou neurótica – se defendeu. – Só gosto de evitar desastres. Você não conhece minha família, mas tenho certeza que vai agradecer por eu estar adiando. Como já disse para a Elieen, você não está na lista das minhas pessoas favoritas, mas não quero meu bebê órfão. Alguém tem que pagar pensão, né?

- Você não me querer morto já é um avanço – levantou da mesa, indo até o lado de Daphne e então deu um beijo na testa dela. – Tenha um bom dia, querida.

- Argh, qual a necessidade disso, Weiss? – contorceu o rosto em uma careta de desgosto enquanto limpava a testa.

- A expressão no seu rosto é impagável! – gargalhou, abrindo as portas duplas da cozinha, que levavam até o jardim.

- Fecha isso! Aquele monstro vai vir para cá – choramingou, encolhendo as pernas em cima da cadeira.

O cachorro entrou desembestado, correndo até o jogador e assim que recebeu carinho, foi até a morena em busca de mais.

- O Zagueiro te adora, não sei qual é o seu problema com ele, princesa – Theo falou, cruzando os braços para observar a cena.

- Eu não gosto dele! Cachorros são sensitivos, por que ele não sente que não gosto dele? – olhou em pesar para o cachorro que estava olhando para ela com sua melhor expressão de pidão.

- Porque ele sabe que no fundo você gosta!

- Tão fundo que nem eu sinto.

- Você vai ter que aprender a conviver com ele – foi até o cachorro, o afastando de Daphne, que suspirou em alívio.

- Ele ficar me pressionando não vai ajudar em nada – retrucou, sentindo o corpo relaxar quando o cachorro se afastou.

A campainha tocou e antes mesmo que o primeiro toque cessasse, voltou a tocar e continuou tocando insistentemente.

- Quem será? – Daphne franziu a testa, olhando em direção a porta.

- Uma hora dessa? – Theo conferiu o relógio, se certificando que era tão cedo quando achava. – Deve ser o Sven em busca de café da manhã, vou lá ver.

The German MistakeOnde histórias criam vida. Descubra agora