Capítulo 6 - We Could Be Married

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... Like Mrs. and Mr. We'll have a son and we'll give him a sister.

(Love is on the radio – Mcfly)


Daphne parecia estar prestes a desmaiar de tão nervosa que estava enquanto esperava um dos pais vir atender a campainha, enquanto que Theo, para alguém que estava com um olho roxo, parecia estar se divertindo bastante com a situação.

– Você tá bem? – Theo perguntou.

– Claro! – Daphne tentou soar como se fosse óbvio, mas sua voz estava trêmula. – Por que a pergunta? Você quem está com olho roxo. Se eu ligasse, eu que deveria perguntar se você está bem.

– Bom, não sou eu que estou esmagando a sua mão – retrucou.

O olhar de Daphne caiu até sua mão e de fato, involuntariamente, havia segurado a mão de Theo. Ela fez questão de soltar imediatamente.

– Desculpa... – murmurou contragosto.

A porta da frente se abriu e uma mulher baixinha de cabelos negros, um par de olhos castanhos acolhedor, apareceu, exibindo seu maior sorriso. Theo não teve dúvidas quanto a quem era aquela mulher. O sorriso tão familiar era igual ao de Daphne e como já havia visto em fotos, Theo soube que aquela era Layla, mãe de Daphne.

– Daphne! – Layla gritou, puxando a filha para um abraço apertado.

– Oi, mãe– tão feliz quanto a mãe, Daphne retribuiu o abraço, visivelmente aconchegada no embalo materno.

– E esse deve ser o rapaz sobre o qual seus irmãos me falaram... – soltando-se do abraço, Layla virou para Theo.

– Theo Weiss. É um prazer conhecê-la, Sra. Valois – Theo abriu seu melhor sorriso e quando sua pseudossogra sorriu de volta, ele soube que a havia conquistado.

– É um prazer conhecê-lo, querido. Pode me chamar de Layla – sem cerimônias, puxou Theo para o um abraço apertado.

– Você não deveria deixar o Theo tão à vontade, mamãe. Ele se acostuma fácil – Daphne falou em tom de brincadeira, entrando em casa.

– Ora, seu pai já vai cuidar para deixá-lo desconfortável, querida. – Layla gargalhou, passando na frente do casal para liderar o caminho. – A família está reunida no jardim, vamos lá.

– Devo ficar com medo? – Theo ironizou e aproveitando o momento, passou um braço ao redor da cintura de Daphne, que teve que segurar o impulso de bater na mão dele.

– Um pouco de medo faz bem para o seu ego, querido – Daphne falou, cravando as unhas na pele exposta da mão do jogador, que apesar da careta de dor, não fez menção de afastar um dedo se quer.

– Daphne! – Layla olhou para trás, repreendendo a filha com o olhar.

– Esse é o charme dela, Sra. Valois. Não me incomodo com os surtos de agressividade – Theo disse.

– Imagino que sim. Apesar de encrenqueira, Daphne desde sempre derreteu o coração dos homens da família – Layla comentou. – Claro que o fato de ela ter sido a única menina nascida da família nas últimas quatro gerações influenciaram nisso.

– Única menina das últimas gerações? – Theo olhou para Daphne, questionando-a com o olhar, mas a jornalista manteve o olhar fixo na frente.

– Ah, sim. Vinte primos homens, nove tios. Alguns dos meninos resolveram seguir a carreira do avô e se alistaram no exército. Meu marido era fuzileiro naval – Layla falou orgulhosa.

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