Capitulo 15

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  Acordei pela manhã sentindo aquele perfume. Abri os olhos e vi que ele estava abraçado a mim, assumo que a posição me agradou. Era confortavel.

  Me sentei na cama e peguei meu celular, 6:30 am.

  Logo que a ficha caiu eu percebi que faltavam meia hora para minha mãe ir trabalhar e com certeza ela iria vir ao meu quarto me dizer até. Como sempre faz.

  Me levantei correndo e fui ao banheiro, fiz minha higienes e desci as escadas, olhei para a cozinha e a vi sentada a mesa tomando café.

  Bela desculpa para mandar Miguel para casa.

  Voltei ao meu quarto e tentei acorda-lo mais ele parecia estar ibernando.

- Miguel acorde por favor! Minha mãe vai me matar Miguel!-o chaquelhei até que ele acordou e se sentou.

- O que foi Clara? Não foi bem assim que pensei que fosse me acordar.

- Minha mãe já esta indo trabalhar! Você prometeu que sairia antes dela!

- Prometi não, disse que iria pensar.

- Miguel!

- Tudo bem, se quer tanto se livrar de mim!-ele se levantou.

- Não é que eu queira me livrar de você, só não quero ouvir um discuros sobre irresponsabilidade!

- Ta eu vou, mais eu volto antes do que pensa.-ele diz e vai até a janela.

  Ele sorri e pula para a janela do Dic, ainda acho que é perigoso e que ele pode de machucar, mais dessa vez é preciso.

- Clara, já de pé filha?

- Sim, tinha um gato miando na janela e acabei acordando.

- Miau...-Miguel disse da outra janela.

- Viu mãe, esses gatos chatos.-disse e joguei uma pedrinha na direção dele que desviou, nem sei como essa pedra veio parar aqui.

- Tudo bem querida, Miguel vai vir para ficar com você aqui em casa?

- Não sei.

- Se eu o ver vou pedir, vou indo, tchau Clara.

- tchau mãe.

  Ela saiu e eu me sentei na cama aliviada. Me salvei.

  Sorri para mim mesma e desci as escadas, fui em direção a cozinha e ao chegar lá vi Miguel sentado.

- Oi Clarinha, miau.

- O que faz aqui?

- Sua mãe pediu para ficar com você, sabe, para fazer compania, por acaso nos esbarramos na saída, essa gato aqui precisa toma café já que uma moça bonita e muito má acordou ele cedo demais e ainda jogou uma pedra nele.

- Ela é uma traira e você não se faça de inoscente, ouviu ela falar que iria te chamar se te visse e você correu lá para o portão de casa.

- Nossa, com tantas desconfianças o gatinho fica triste.-disse fazendo bico.

- Esse gatinho vira lara merece um balde de água bem gelado para aprender a comprir com o que promete e a não estragar as desculpas que dou para a minha mãe.-bati em seu braço na altura do ombro.

- Ai... eu não resisti.-bati novamente dando um soco dele.- Quanta violência com um pobre gatinho tarado.

- Gatinho tarado?

- Sim, um gatinho bem tarado.-disse pondo sua mão sobre minha coxa. Eu ri corada e afastei sua mão.

- Você é um idiota, que bom que acordei a tempo.

- Você reclama mais gostou de dormir comigo que eu sei, não me esqueci do sofá, Clarinha.

- Pois esqueça, eu estava cansada aquilo não foi nada.

- Foi sim Clarinha.-ele sorriu malicioso e eu me levantei.

  Já havia terminado mesmo. Ele sorriu e me seguiu, eu deixei meu copo sobre a pia e em seguida ele segurou firme em minha cintura.

- M-Miguel..

- Estou louco para fazer isso desde que me acordou.-disse e selou nosso lábios.

  Levei minhas mãos a sua nuca e senti ele me levantar me pondo sobre a pia.

- Miguel, para com isso..-disse afastando nossos lábios mais ele tratou de me beijar outra vez.

- Sei que você quer me beijar, não diga que não.

  Eu sorri e senti ele voltar a beijar meus lábios. Senti-lo era tão bom, eu nem mesmo sabia como agir quando ele fazia essas coisas.







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