Capítulo 75

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  Naquela noite de virada de ano novo ela e eu nos sentamos frente a janela, abraçados, bebendo aquele vinho que antes me trazia consolo e agora me trazia uma alegria imensa.

  Beijei seu pescoço e ela riu, doce, gentilmente ela virou a cabeça e me olhou daquele jeito apaixonado.

  Beijei seus lábios e ela sorriu afastando.

- Esta quase na hora.- voltou a olhar para a janela, aguardando os fogos. Eram já onze e cinquenta.

- É... esta...

  Beijei seu pescoço e ela mordeu o lábio sentindo, gostava daquilo.

  A acariciei, já empolgado por ter ela ali junto a mim, por sentir seu perfume e sua pele macia.

- Te amo.

- Te amo.

  Sorri e logo vi que já faltava os segundos final.

  A contagem regressiva das pessoas nos outros apartamentos era tão alto e animada que ela e eu fizemos o mesmo.

- Cinco... quatro... três... dois... um... Feliz ano novo!!

  Ela me abraçou me desejando feliz ano novo, a beijei e fiz o mesmo. Servi o vinho às taças e bebemos juntos até que se rendesse a mim.

  Acariciei seus cabelos e tirei uma mexa de seu rosto o jogando para trás de suas costas. Em seguida beijei seu ombro e subi por seu pescoço até chegar aos seus lábios rosados.

- É o presente de ano novo que eu quero. Esta muito cansada?-falei em seu ouvido.

- Eu também quero esse presente, e quero dar ele à você.

  Sorri e tirei sua blusa a fazendo deslizar por seu braço.

  Fui a beijando e a despindo até que estivesse nua.

  Tirei a camiseta e subi sobre ela, a sentindo contra meu peito, seus seios contra meu peito.

  Finalmente podia sentir sua pele contra a minha, me sentia inteiro de novo.

  A levei a cama e a deitei na mesma, subi sobre seu corpo, deslizei minha mão por sua coxa e sorri.

  Ela me beijou como nunca havia beijado antes, eu sentia que ela matava a saudade daquela forma.

  Trocou de posição e começou a brincar comigo.

  Beijou meus lábios enquanto tocava meu membro. Sentia a maciez das suas mãos.

  Senti seus lábios tocando meu membro e uma corrente de adrenalina passando por meu corpo.

  Senti quando ela sentou. Foi como sempre, uma delícia

  Ela rebola e quicava no ritmo que queria, naquela ritmo gostoso. Segurei em sua cintura e ela foi ainda mais rápido. Ela gemia, era lindo, aqueles gemidos gostosos.

  Logo senti que ia gemer, ela parecia estar gostando tanto que eu segurei o quanto eu pude. Ela ia para frente e para trás rebolando em mim.

- Clara...

  Ela saiu e segurou em meu membro o massageando até que gozei. A deitei na cama e levei as mãos as suas coxas sujas. Levei minha mão a sua intimidade e a fiz gemer, brincando com meus dedos nela.

  Clara

  Estava perdida naquela nossa transa. Sentia ele brincar comigo. Quando afastou os dedos eu logo senti ele puxar um travesseiro ponto em baixo da minha bunda.

  Ele acariciou toda a parte, estava perdida pelo prazer e nem sabia o que ele estava aprontando.

  Logo que seus lábios me tocaram eu me vi novamente naquele prazer que só ele me proporcionava.

  Não demorei a chegar ao ápice. Logo que gozei eu o vi sorrir, ele me acariciou e após alguns segundos voltou a entrar em mim, senti o quanto ele estava excitado, entrava com força.

  Agarrei o lençol mas me era tão excitante que logo passei a segurar nele.

  Me pôs de bruços e continuou até que senti ele chegar ao seu ápice ali, dentro de mim. Meu medo foi grande, mas o prazer me empediu de lembrar desse detalhe.

  Se deitou ao meu lado, cansado, suado. O beijei e ele me abraçou.

- Estava com saudades amor.-falei e ele riu.

- Eu também Clara, muita saudade.

[...]

  Miguel

- Droga porque eu estou vomitando tanto??-disse zangada consigo ali, ajoelhada frente a privada.

- Você comeu bastante ontem. Pode ter sido isso.

- Certeza que não.

- Bom, meus ingredientes estavam perfeitos, não tinha nada estragado.

- Eu sei. Deve ser algo que eu comi antes de vir.

- Certeza que não.

- Podia me ajudar a achar uma resposta ao invés de responder minhas questões negativamente.

- Eu já disse o que eu acho.

- Se esta tão interessado nesse teste faça você mesmo.

- Se eu tivesse útero e estivesse vomitando depois de uma transa daquelas, com certeza eu faria.

  Ela se encostou na parede e bufou.

- Ta eu faço.

  Sorri e fui buscar, peguei sobre a mesa e levei para ela no banheiro.

- Já tinha comprado??

- Eu achei que seria melhor. Comprei logo que os enjoos começaram.

- Fazer um bebê não pode ser tão instantâneo. Não tem como ser de gravidez.

- Faz vai, dai a gente decide isso.

  Ela se levantou, pegou o teste da minha mão e fechou a porta.

  Sei que ela só esta com medo, nervosa. Ela é esperta o suficiente para saber que esta mesmo grávida.

  Fiquei minutos ali esperando até que a porta abriu. Ela estava com os olhos vermelhos, me mostrou o teste e estava positivo.

- Grávida?

- Grávida.

  A abracei forte. Estava feliz, muito feliz. Ela me abraçou também forte.

  Me afastei e acariciei seu rosto.

- Não esta feliz amor?

- Tô assustada. Com medo. Mas eu tô feliz.-sorriu me confortando e eu a abracei forte.

  Agora nossa família já esta começando, esta tudo andando do jeito que deve ser.

SorriaOnde histórias criam vida. Descubra agora