Capitulo 35

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Acordei no meio da noite com Clara se sentando, olhei para ela que parecia confusa.

Acho que teve algum pesadelo, só isso, mais é sempre bom perguntar.

- Clarinha, o que foi?-disse sonolento.

- Não é nada Miguel volta a dormir.

- Me diz.-falei sentando ao seu lado.

- Eu tenho medo.

- Medo de que amor?

- Michel.

- Ele não vai chegar perto de você, eu disse que ia te proteger.

- Eu sei mais.. mais tenho medo que ele faça algo que te cause mal.

- Ele não vai! Vem aqui linda, deita.

Eu a puxei e ela deitou ao meu lado, segurei em sua cintura apertando-a mais a mim.

- Promete?

- Prometo.-ela sorriu e eu beijei seus lábios, em seguida fechei os olhos e senti ela passar seu braço por baixo do meu.

Esse medo dela é estranho, eu estou bem, sei me virar muito bem.

Senti o cheiro bom dos seus cabelos e de pouco fui pegando no sono.

[...]

Pela manhã eu acordei sentindo beijos leves em meu pescoço, em seguida esses beijos subiram para os meus lábios. Sua voz doce tentava me acordar chamando meu nome calmamente.

Suas mãos deslizavam por meu peito nu, me trazia sensações boas a cada toque, me dava prazer.

Sorri sentindo aquilo e senti aquelas mãos macias deslizarem por meu peito.

- Não acredito que esta de quatro em cima de mim.-falei malicioso com os olhos fechados.

- Estragou tudo seu idiota.-disse cruzando os braços.

Abri os olhos e vi aquele seu pijama que a deixa ainda mais linda.

- Olha pra você Clara, isso é tortura!-falei malicioso e ela sorriu.

- Não me culpe por algo que sai da sua propria cabeça.

Eu sorri e me sentei, olhei para ela que sorriu.

- Estou gostando de acordar assim.

- É o primeiro dia.-ela disse meiga e corada.

- Mais se todos os outros forem assim eu fico mal acostumado.-ela sorriu e eu acariciei seu rosto.

- Não vão ser seu bobo, não pode dormir aqui.

- Mais é tão bom..

- Mais não pode, nunca, se minha mãe te pega eu estou ferrada.

- Amor, você ê linda até quando esta me dando alertas.

- Bom, você fica lindo quando me obedece.

- Não se acha mandona demais não?

- Não, você gosta de dizer que sou sua, então você é meu e faço o que eu quiser, não é?-ela disse subindo em cima de mim.

- Bom..

- Nem tente me contrariar.-eu sorri.

- Amo quando fala assim, mais quando estivermos nessa cama, eu mando.-disse e ela sorriu.

- O que deseja então?

- Desejo você.-ela sorriu e beijou o canto da minha boca, em seguida levou suas mãos a minha nuca.

- Vamos tomar café..

- Eu ja vou, desce na frente, quero ver isso que você tem.-ela sorriu corada.

- Pervertido, te espero lá em baixo bad boy.

- Aiai good girl.

Ela saiu e me deixou sozinho, eu sorri e dei adeus ao sono. Me levantei e fui ao banheiro fazer minhas higienes, após isso eu desci tomar café.

Vi ela olhando pela janela da sala, me aproximei dela e a abracei por traz.

- O que esta olhando?

- O movimento na rua.

- Tem algo de diferente?

- Esse é o problema, esta tudo tão igual.

- Nem tudo.

- O que mudou?

- Meus sentimos por você.-ela sorriu.-Agora tem um casal novo na rua.-beijei seu pescoço e ela riu baixo.

- Vem seu bobo.

Ela segurou na minha mão e me puxou na direção da cozinha, me sentei a mesa e ela se sentou ao meu lado.

Ela estava estranha, estava mais pensativa hoje.

- Aconteceu alguma coisa?

- Não, nada.

- Não quer me dizer nada?

- Quero, te amo.

Eu sorri e acariciei seu rosto.

- Te amo.

Sorriu e voltamos a comer, eu a amo. Amo muito, preciso pedi-la em namoro logo.

Se ela resolver ir atraz de outro eu vou me odiar. Preciso segura-la de alguma forma, e rapido.

- Clara, você esta estranha, aconteceu alguma coisa?

- Não aconteceu nada eu já disse, para de insistir.

- Tudo bem, se não vai dizer tudo bem.

Voltei a comer em silêncio e ela suspirou pesadamente.

- Eu estou bem Miguel, para com isso.

- Eu não estou fazendo nada.-falei e ela revirou os olhos.

Ela já havia terminado, se levantou e andou até mim.

Olhei para ela que segurou meu rosto, ela acariciou meu rosto calmamente e sorriu meiga.

- Para com isso, sabe que não estou mentindo.

- Esta, eu te conheço.

- E eu não estou te reconhecendo, estou na sua frente esperando um sorriso e é assim que age?-ela fez bico e eu sorri, a puxei e a sentei em meu colo.

- E agora? Quer que eu tire a sua roupa e a gente faz aqui mesmo?-disse e ela revirou os olhos.

- Se vai ficar emburrado assim, eu não vou ficar aqui.-ela se levantou e antes que se afastasse eu segurei em sua mão.

- Desculpa, vem aqui.-falei a puxando para perto de mim.

- O que foi?

- Me beija gatinha.

- Agora quer um beijo?

- Não só um, muitos beijos.

Ela sorriu, segurei em sua cintura colando sua cintura a minha.

Ela aproximou seus lábios dos meus mais não selou nossos lábios.

- Não esta merecendo.-sussurrou e se afastou em seguida.

- Aah maldade!-disse e a segui até a sala, ela apenas riu.







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