_Senhor, por que eu tentaria matar o meu irmão? Por qual motivo? -Falei.
_Simples! -Falou. _Você queria se vingar!
_Nem por todas as humilhações dele, eu tentaria matá- lo! -Falei.
_Então você não admiti? -Falou.
_Eu não tenho o que admitir! -Falei.
_Sargento Cotry! Leve- o pra cela! -Falou.
_Senhor delegado eu juro! Eu não fiz nada a ele... A nenhum deles -Falei.
_Sem conversinha senhor Lirton! -Falou o sargento que me levava.
Me colocaram em uma cela, onde se encontrava outros presos. Passei a noite toda pensando na Pietra, no Diego e na Michele. Pensei na voz da Pi falando comigo...
_Já disse não me chame de Pi! -Falou a voz.
_Pietra? -Falei.
_Ei cara cala a boca! -Falou um preso.
_Desculpa. -Disse.
_Querido Lucas, só você me ouve! -Falou rindo. _Fale comigo pelo seus pensamentos.
_Pietra o que aconteceu com o meu irmão e a sua mãe! -Falei em meus pensamentos.
_Calma querido! O seu irmão só recebeu o que merecia! -Falou risonha.
_Você fez isso? -Perguntei.
_Cuide da minha mãe!
_Espera Pietra, você fez isso? -Perguntei. _Pietra, Pietra? -Acabei falando alto.
E recebi um murro na boca.
Cai desorientado no chão.
_Agora vai calar a boca seu playboy?! -Falou um presidiário.
Fiquei no chão mesmo, só pra não me envolver em confusão alguma. Estava tão aflito com a voz da Pi, quer dizer Pietra me atormentando que não sabia de onde vinha! Será que eu estava ficando louco? Ou era um trauma pós morte, uma depressão ou uma má aceitação da morte dela.
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1.Ela Psicopata, Ele Um Cara Qualquer [Terminado]
Mystery / ThrillerAcredita em coincidências? Será que podemos confiar em qualquer um? Podemos amar uma pessoa mesmo depois da morte? Podemos dizer que os pensamentos de um psicopata é como um jogo, onde só existe um vencedor e o seu prêmio é a vingança e um perdedor...