Capítulo 19.

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Voltei para casa, e fiquei me sentindo culpado com tudo aquilo. Tudo que meu irmão falou pra mim só me fez acreditar que a culpa foi minha, de a Pietra ter morrido, e de Michele ter tentado se matar.
Começou a chover, fui para o quintal deixar as águas escorrendo, em meu rosto, não parava de chorar pensando na Pi.
_Não chora... -Ouço uma voz familiar mas inacreditável.
_Pi? -Falei assustado.
_Não se preocupa meu amor!_ Falou a voz._Estarei aqui, irei te ajudar!
_Quem ta aí? -Falei, tipicamente igual aos filmes de terror.
_Calma ogro, estou aqui pra te proteger...
_Ogro?! Pietra, Pietra cadê você? -Falei inocente, depois cair na real que podia ser apenas uma paranóia.
Acordei depois de ter dormido no quintal.
Mas foi tão real.

Sair do quintal e me joguei na cama, acabei pegando no sono de novo...

Sonho*
Depois de sair da delegacia e culpar o meu irmão por tudo. Fui tomar um banho relaxante. O Lucas mereceu, ninguém mandou ele mexer com o que era meu. É uma pena eu não poder ter a chance de tocar naquela garota. A Pi estava tão linda, tão gata, melhor que nunca.
Ouço um barulho na cozinha. Pus a toalha e fui até lá. Olhei e não vi nada.
Me virei e mais a vez ouvi o barulho tive a impressão que tinha ficado louco.
_Oi Di! -Fala uma voz, que naturalmente eu poderia morrer de medo._ Estava com saudades de mim?
_Pi?! -Falei calmo.
_Sim Di! -Falou.
Me virei. E lá estava a Pietra em um vestido roxo. Olhando para mim e sorrindo.
_Pi...pi...pi...Pietra? -Falei assustado naquele momento.
_Oi Di, o que aconteceu com a parte de tocar naquela garota!? -Falou com um sorriso estranho.
_Pietra? É você mesmo! -Falei.
Fui em direção da mesma para a abraçar. Quando abrir os olhos não estava ali. Olhei para trás e lá estava ela.
_Ai que susto Pietra! -Falei.
_Deveria se assustar mais Di! -Falou ironicamente.
_Por que me assustaria com você? -Perguntei ... Nesse momento a "Pietra" foi até o Diego, o impressou na parede com as mãos em sua garganta. Ele sentia falta de ar e ela ria sem nenhuma piedade. Até faltar o ar.

Acordei cambaleando... O que vem acontecendo comigo?
Senti um aperto no coração!
Entrei em casa e havia mais uma mensagem no celular.

O Diego é um porco! Como vocês são tão diferentes! Ele não merece... O fim do túnel está chegando pra ele:-)

Senti arrepios até na espinha.

Estava em casa ainda pensando em tudo que veio a acontecera, pensei no Diego e meu coração mais uma vez apertou.

Cheguei a sua casa e ninguém atendia, o seu carro ainda estava na garagem, aberta. Fui pelos fundos que estava aberto... Olhei por todos os lados gritando o seu nome. Subi, desci e nada, fui a cozinha e...
_Diego??? -Grito, quando o vejo no chão. _Diego fala comigo, por favor!
_Lucas? -Sua voz fraca e sem forças me falava. _Des...descu...des...desculpa Lucas!
_Não fala nada, não fala! - Chorava imaginando o que havia acontecido._Quem te fez isso?
_ Não precisava... -Falava sem forças.
_O que? -Falei, ligando pra ambulância.
-Fechou os seus olhos, deu um último suspiro e apagou. A ambulância chegou.

Mais uma vez me levaram para delegacia.
_Senhor Lucas, você aqui de novo? -Falou o delegado irônico.
_Sim senhor, o meu irmão morreu. É eu acho que foi assassinato. -Falei.
_Assassinato? E quem poderia fazer isso com o seu irmão? -Falou.
_Eu não sei... Não conseguia me dizer! -Falei.
_Então quer dizer que o senhor está envolvido em uma tentativa de suicídio (Falou entre aspas) e um homicídio e você me diz que ele não conseguiu te dizer... Olha me poupe!
Mais uma vez escondi sobre as mensagens...

1.Ela Psicopata, Ele Um Cara Qualquer [Terminado]Onde histórias criam vida. Descubra agora