Capítulo 15.

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Logo eu percebi que não era mais aquele ogro ali era um cara, romântico, gentil e perfeitamente amigável. Nos beijamos.
_Eu vou para casa! -Falei pra ele.
_Por que?! Fica aqui essa noite! -Falou segurando as minhas mãos.
_Não posso, não devo, minha vai ficar muito preocupada. -Falei, me levantando.
_Está tudo bem então! -Falou triste.
_Amanhã a gente se ver tá! -Falei, tentando anima -lo.
Lucas narrando
Recebi uma mensagem esquisita no celular.

O jogo vai começar... se prepara:-)

Senti um calafrio na espinha mas deixei pra lá.

Então respondi a Pietra.
_Ok! -Falei, te dando um beijo na testa.

Pietra narrando...
Sair da casa dele, entrei no carro, acenei para o mesmo e fui embora. No caso pra casa da minha mãe.
Quando cheguei ela é o Diego estavam aflitos e preocupados.
_Pi! -Falou o Diego assim que entrei.
_Sim! -Falei jogando as chaves do carro na mesa.
_Graças a Deus! -Minha mãe disse me abraçando.
_Pietra não faça isso com a sua mãe! -Falou o Diego.
_Olha, por favor me deixem em paz só quero subir e dormir OK!
_Não fale assim com ele Pietra! -Falou minha mãe!
_Então por que não me diz o que aconteceu! - Falei gritando.
_Tudo bem Pietra, mas depois não diga que eu não te avisei. -Falou ela.
Me sentei no sofá.
_Vamos, comece! -Falei.
_Diego, nos der licença por favor! -Falou ela.
_Sim senhora! -Falou subindo as escadas.
_Então mãe fala! -Falei.
_Está bem! -Falou. _Quando você tinha, acho que uns 10 anos, logo quando no mudamos. Você ficou muito aflita por deixado o Diego, me falou que estava apaixonada por ele...

Meus pensamentos começaram a fluir. Me veio várias aparências de tudo, inclusive do Diego, o mesmo pensamento que tive no dia em que fui pro hospital...

Então você começou a chorar, e eu disse que você era muito nova, que não era pra pensar nessas coisas então, você correu pro seu quarto. Se trancou lá por várias horas...

Na verdade eu tinha 12, mas o que importa é que consigo ver a imagem do quarto, posso sentir o gosto das lágrimas em minha boca, vejo eu indo até a janela e olhando pra fora. Meu quarto era e ainda é no último andar...

Eu gritei você duas ou três vezes mais como não descia resolvi ir lá em cima chama -lá, batia na porta e você não abria. Fui correndo a casa do vizinho e pedi para ele abrir, ele arrombou a sua porta e você não estava lá...

O que estou fazendo subindo na janela. Por que eu pulei. O que está acontecendo, pude sentir o sangue escorrendo no meu corpo, e a cicatriz em meu pescoço foi esse pedaço de madeira, daquela árvore ali.

_Mãe eu posso ver, isso mas o que realmente aconteceu? -Perguntei confusa.
_Você, tentou se matar! -Disse ela em lágrimas.
_O que? -Disse, apavorada.
_Você tentou suicídio filha! -Falou. _Por isso não queria te falar? -Falou chorando.
Naquela momento senti uma pressão em minha cabeça, com todas forças existentes.

Ouvia o barulho de aparelhos...
Ouvia minha mãe gritando...
Não conseguia me ouvir...
Não sentia meus pés...
Só vinha a tona meus pensamentos...
...

1.Ela Psicopata, Ele Um Cara Qualquer [Terminado]Onde histórias criam vida. Descubra agora