André está vivo? (Pov Lissa)

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Helena estava dormindo finalmente, suspirei olhando ela dormir. Ser mãe em tempo integral dá trabalho. Senti cheiro da comida de Christian e já salivei, estava faminta então fechei a porta do quarto de minha filha e fui aproveitar meu amor um pouco. Ele estava cansado mas ainda sim estava no fogão só de cueca preparando meu jantar.

- O cheiro parece estar delicioso - Sussurei em seu ouvindo abraçando ele por trás.

- Espero que esteja bom, é uma receita nova.

- Não disse só dá comida - mordi o lóbulo da orelha dele lhe oferecendo o melhor sorriso. Fazia tempo que não ficávamos assim, um curtindo o outro.

Arrumei a mesa para nós e peguei um vinho que estávamos guardando para um ocasião especial, nada melhor que beber para cairmos na cama e descansarmos.

- Como foi o trabalho?

- Ser dono de um restaurante de maior potência na cidade não é fácil, mas acho que já deveria ter me acostumado se não fosse por isso não teríamos tudo o que temos hoje. Helena tem melhorado? Você não fala do trabalho, só fica em casa cuidando dela como se ela estivesse com uma doença gravíssima. Não que eu não esteja preocupado com nossa filha, longe disso mas você sempre amou o trabalho.

- Mas amo mais nossa filha, você sabe o que eu passei na gravidez dela, ela pode ter um refluxo só mas e se ela está sozinha e vomita enquanto está dormindo? Os riscos são muitos. Ela vai ter isto por um longo tempo e eu vou me dedicar cada dia mais para cuidar dela. Mas sobre o seu trabalho isso é uma boa notícia, significa que estão produzindo e ganhando com isso. - Não quis parecer grossa naquele momento mas de um tempo pra cá tenho ficado mais frágil com as palavras...

- Desculpe Lissa... eu amo você e não tenho lhe dado toda a atenção que você merece.

- Tudo bem, eu entendo - Eu entendia, mas não aceitava.

Ele bateu com a mão em sua perna insinuando para mim sentar em seu colo, me levante e sentei sarrando o máximo que eu pude naquela região, ele me beijou sorrindo. Amo quando seus beijos vão além da minha boca, ele beija meu pescoço tão delicadamente e deliciosamente que faz minhas pernas bambearem.

- Chris, Helena pode acordar....

- Esqueça ela um minuto, estava com saudades desse seu doce cheiro.

Suas mãos estavam dentro da minha camisola que literalmente estava quase sendo totalmente tirada. Eu queria muito aquilo, nem que fosse ali na mesa mesmo, já fizemos na casa inteira. Apertei suas costas quando senti ele colocar sem membro mesmo por cima da cueca na minha intimidade pulsando.

- Não faça isso, eu estou tão molhada que eu podia encher uma piscina.

- Eu ia adorar te comer dentro dela- falou ele no meu ouvindo colocando o dedo no local fazendo pequenos movimentos causando arrepios.

- Se você pode fazer isso eu também posso.- Me sentei onde antes estava seu prato em cima da mesa, molhando os dedos na boca eu levei para minha intimidade, seu olhar parecia de um animal faminto, iria provocar ele até ele implorar. - Ahhhh Chrisss....

- Lissaaa.... - Disse ele em um tipo de gemido, seu membro que estava já saindo para fora desta vez estava em sua mão, ele o massageava lhe preparando para mim.

- Estava esperando por isso o dia todo - Disse sentando em seu membro com leveza para não me machucar e provocar o máximo de prazer nele. Estava indo bem devagar quando a companhia toca.

- Ahh não.... - Falamos juntos.

Nos vestimos rápido enquanto ele foi rápido para o banheiro acabar com o que eu tinha começado sozinho eu fui atender a porta. Era Rose, ela estava chorando... meu Deus, o que houve?

- Lissa.... Foi.... Ele - Ela disse soluçando.

- Ele quem? E o que foi ele?

- André - Ela sussurrou.

- Rose André está morto a anos.

- Não - Gritou ela- Foi ele quem matou Jesse.

Fiquei em choque, André estaria mesmo vivo?

- Não... isso é sério?

- Sim... Lissa eu não tinha condições para ir a delegacia sozinha, recusei a presença de Dimitri, o pequeno Jesse foi para a casa dele mas eu realmente não poderia ir sozinha.

- Sem sombra de dúvidas eu vou com você.

Estava em um momento tão bom, porque ela não veio meia hora depois? Parei de pensar essas coisas, é o marido de Rose, bom quase marido de Rose que estamos falando e do cretino do meu irmão.

Fomos dirigindo mais rápido possível até a delegacia, o que não demorou muito logo depois de avançarmos uns três sinais. Ele estava em uma sala nos esperando, não saibamos se seria mesmo ele ou outra pessoa com quem eles possam ter se confundido. Entramos de mãos dadas, estava dando o máximo da minha energia para ela naquele momento... e oh meu Deus

- Vocês viraram lésbicas?

- Como ousa nos dirigir a palavra? Você tem noção do que você fez? Você fugiu do local, sete anos depois foram descobrir você por conta das peças de seu carro. Sabe quem você matou? Meu marido o pai do filho que eu estava carregando, sabe o que nascer sem ter seu pai para dar o apoio que sua mãe precisa? Sem ter ele para te levar para jogos de futebol, cinema, parque aquático, tantos outros lugares.

- Você quer que eu faça o que? Ressuscite seu namoradinho?

- Seu canalha - Rose partiu para cima dele.

Eu estava em tranzi, não conseguia me mexer e assim que consegui tratei de tirar ela de cima dele.

- Rose, sei que é pedir muito nessas circunstâncias mas se acalme. Vamos ouvir o que ele tem a dizer.

- O que eu tenho a dizer? Palavras apenas.

- Como você está vivo?

- Aquele velhote achou que fosse mais esperto que eu, mas eu era mais. Paguei a um cara para fazer com que eu estivesse morto, a notícia logo se coreu pelos jornais, eu estava livre. Ele me disse que você e Rose tinham fugido para um lugar desconhecido porque vocês se meteram com coisas que não deveria, eu achei que estivessem mortas e mesmo sem dinheiro eu vim pra cá, vocês não tem noção como a vida nas ruas podem transformar uma pessoa. Eu estava bêbado na noite em que eu bati o carro, na hora foi como um sonho eu acordei em um lugar desconhecido e quando voltei os policiais me encontraram. Eu nunca quis matar ninguém.

- Mentiroso! você me dá nojo.

Rose estava alterada demais, ele pode ter feito coisas horríveis, ter abandonado sua única irmã mas ainda é meu irmão, o irmão que passava grande parte do tempo se dedicando a me alegrar

Your Reasons Of Not Loving Me Just.. Make Me Love You MoreOnde histórias criam vida. Descubra agora