O passado (Pov Jesse)

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Minha melhor amiga Isabel está me ajudando com idéias para escrever essa fic já que eu estava desanimada ultimamente... Quero agradecer á todos que lêem e á ela por ter me ajudado com a ideia de explicar o porque Jesse foi capas de fazer aquelas coisas
Beijinhos de luz
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Era dia 17 de janeiro de 2012 eu teria minha primeira consulta com a psicóloga, mas é claro que eu não precisava disso eu não tinha nada de errado não tenho culpa que eles acham que na faculdade em demonstro "comportamentos agressivos". Mas tudo bem eu irei.

Chegando na psicóloga eu estava prestes a dar meia volta e ir para casa quando a doutora Karp me chamou na sala dela. Eu entrei em sua sala e me deitei na poltrona cor vinho que havia no consultório ao lado de outra na cor preta, Karp sentou ao meu lado com uma prancheta e uma caneta cor vermelha em mãos, confesso que ela era bem bonita.

- Jesse você tem demonstrados comportamentos agressivos certo?

- Se aquilo pode ser considerado agressivo, sim. - respondi ríspido.

- Vou lhe chamar pelo nome nas consultas para você se sentir mais a vontade... O senhor tem algum trauma de infância?

Ela mexeu na ferida aberta, se eu tinha um trauma? Oh não eu tinha vários ...

- Eu ... - comecei a falar e fiz uma pausa - Tenho.

- Fale sobre ele.

Eu nunca cheguei a falar com ninguém tudo o que aconteceu comigo iriam sentir nojo e repulsa.

- Quando eu tinha aproximadamente cinco anos meu pai começou a beber, ele saia cedo e voltava pela madrugada fedendo e berrando com minha mãe. Ele xingava ela de todas as coisas possíveis que são ruins e também .... Ele batia nela, muito sem parar. Muitas vezes ela perdia a consciência e mesmo assim ele não parava eu tinha um esconderijo em que minha mãe sempre me dizia para ir quando ele estivesse chegando.

- Seu pai continuou com isso muito tempo?

- Sim, até a morte dele quando eu tinha onze anos.

- Sua relação com sua mãe como é?

- Ela sempre foi muito reservada, curava dos machucados vivia presa naquela casa sem falar, respirava só porque era automático. Mas depois da morte do meu pai, se é que posso chamar ele assim ela começou a sair não parava em casa. E quando eu ia falar com ela, bom ela me tratava com desprezo e nojo. Ela dizia que eu era parecido com ele e queria distância de mim.

- Alguém cuidava de você?

- Eu tinha uma tia que veio morar conosco ela "me cuidava".

- Jesse porque das aspas?

- Porque ela era uma drogada ninfomaníaca.

- Ela fazia coisas com você?

- Sim. Quando minha mãe saia ela ia preparar meu café e durante ele passava a mão em mim, massageava alguns lugares.

- Ela lhe obrigou a fazer alguma coisa?

- No começo era só massagens mas aos 14 anos ela começou a me amarrar e me estuprar.

- Céus, ela lhe machucava?

- As vezes.

- Com o que?

- Chicotes, as vezes com as próprias amarás.

- Você nunca fez nada?

- Fiz. Assim que eu arrumei meu primeiro emprego.

- O que você fez?

- Era tarde da noite quando eu cheguei em casa e eu estava com muita raiva do que ela sempre fazia comigo e então eu entrei no quarto dela e fiz a mesma coisa que ela fazia comigo, mas é claro com muito mais dor.

- Você se sente culpado disso?

- Não foi o único jeito que eu achei de me livrar das péssimas lembranças.

- Jesse muitas pessoas que tem passados traumáticos como você fazem esse tipo de coisa mas tem cura e eu vou te ajudar.

- Acho que eu não preciso de ajuda.

- Vamos marcar outras consultas para você Jesse.

- Uhum - como se eu fosse vim.

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