70- SAMANTHA

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Último Capítulo

Natal! Oi Natal! Tudo bem Natal?

Finalmente ele chegou!

Hoje é véspera, mas não deixa de ser Natal.

Dia de comida, abraços quentinhos, comida, presentes, comida, fogos de artifício, eu já disse comida?

Eram ainda seis da tarde, e Agatha estava ligada no duzentos e vinte. Passaríamos apenas eu, Peter, Emilly, Ryan e Agatha. Mia e Riker estão na casa dos pais dela.

Depois do pequeno "desastre" com os animais, a casa nunca esteve tão lipamente limpa.

Já eram seis da tarde quando Emilly invadiu o meu quarto.

— Temos que conversar. – ela diz.

— Tudo bem, diz. – me sento na cama e ela faz o mesmo.

— Eu e Ryan estávamos pensando. E bom, decidimos nos casar depois que o seu bebê nascer.

— Por que?

— Porque obviamente você e Peter serão os padrinhos. Você obviamente estará em suas últimas semanas de gestação e não posso correr o risco do bebê nascer no meio do casamento. Eu sou a atração principal.

— Virou palhaça para ser atração?

— Engraçadinha. – revirou os olhos. — E também porque quero que Mia esteja aqui. Agora que ela e Riker inventaram esse intercâmbio para o Japão de um ano, eu os quero aqui. Ela é minha outra madrinha.

— Tudo bem. – eu digo. — Não se preocupe.

— Você sabe que você é minha melhor amiga né? Amor da minha vida! Bebezinho. – me abraçou. — E você também coisinha, você é meu outro bebezinho. – começou a conversar com a minha barriga.

— Emilly, não adianta tentar mimar nós dois. Eu ainda não decidi quem vai ser a madrinha dele. – ela bufa.

— Tudo bem, onde está o Peter?

— No banho. – revirei os olhos.

— Ainda?

— Não me pergunte o que ele faz lá. Não sei, não quero saber, e tenho raiva de quem sabe.

— É o seu marido.

— Ele não é meu marido! – a empurro de leve.

— Vai me dizer que nunca vai se casar com ele?

— Eu não disse isso. Só acho que casamento é uma perda de tempo. É só um mero papel. O que realmente importa é os sentimentos que ambos sentimos. Se é verdadeiro, não há o que dizer. Pode ser que nós nos casamos no futuro, mas esse não é o momento.

— Caramba! – ela exclama. — Depois dessa eu nem vou casar mais. Vou cancelar meu casamento.

— Deixa de ser besta! Agora sai que eu tenho que me arrumar.

— Nossa, você é maravilhosa. – ironizou.

— Sempre, florzinha. – sorrio e ela revira os olhos e sai do quarto.

Vou até o criado mundo, colocando minhas pulserinhas em cima do mesmo.

— Samantha. – escuto a voz do Peter.

— Hum. – repondo.

— Qual das duas? – ele aparece no quarto e minha boca vai ao chão.

Tem gente que nasce com a bunda para lua, tipo eu. Como alguém pode ficar tão gostoso assim em um terno?

SIMPLESMENTE SAMANTHA Onde histórias criam vida. Descubra agora