Logo depois das aulas acabarem, eu e Emilly fomos tomar alguma coisa na lanchonete.
— Me diz, qual é o nome do cara com quem você está morando? – pergunta antes de levar seu copo de coca-cola a boca.
— Peter Miller. – ela cospe sua bebida e me olha com os olhos arregalados. — O que foi?
— Peter Miller? Aquele gato da revista?
— Que revista? – pergunto sem entender.
— Maiores empresários de Nova York.
— Ele é empresário?
— Está de brincadeira, não é?
— Não.
— Ele é famoso. Estampou todas as capas dessa revista como o número um em empreendedorismo. É um dos maiores empresários daqui de Nova York.
— Ah, nem sabia. – digo com desdém. Isso explica a amizade dele e a de meu pai.
— Ele é outro pedaço de mal caminho. – ela diz sorrindo com aquele ar de perversão.
— É, eu sei. – bufei. De repente os dois monstros ambulantes caminham até mim.
— Senhorita, temos que ir. – um deles diz.
— Ah, e agora resolvem falar comigo. Só por isso eu não vou! – cruzei os braços. Quando eu menos espero, sou erguida e colocada no ombro de um deles. — Ei, ei, ei! Me solta seu mostrogue! – gritei. — Vou fazer picadinho dessas carecas brilhantes e dar para minhas hienas! – dei alguns soquinhos em suas costas, mas meus dedos doeram. Quando eu digo que eles parecem um armário, eu nao estou brincando.
Sem sucesso algum desisto de tentar lutar e deixo que ele me carregue com toda uma universidade nos encarando. Sou colocada dentro do carro.
— Eu deveria socar a cara de vocês dois, mas como eu sei que corro o risco de quebrar meus ossos vou ficar na minha, porém Miller vai levar um por vocês! – cruzei os braços irritada.
Martín da partida e seguimos para a Mansão de Miller.
Assim que Martín parou o carro, eu desci e subi os degraus. Abri a porta com tudo e dou de cara com Pilar descendo as escadas.
— Já chegou? – pergunta quando me vê.
— Não, eu estou lá no Brooklyn procurando o Chris! – ironizei mal humorada.
— Você é muito irritadinha, não acha? – diz com puro cinismo na voz.
— Não me dê motivos para ser mais ainda. Onde está Miller?
— Teve que sair.
— E Agatha?
— No quarto dela. – diz com desdém enquanto encarava as unhas.
— Sozinha?
— Sim.
— Como você deixa ela sozinha?
— Ela está brincando. Melhor ela sozinha brincando do que me dando trabalho. – deu de ombros e saiu rebolando despreocupada.
— Seu silicone está vazando. – ela me olha arregalando os olhos e apalpa seu traseiro em desespero. — Ah, foi engano meu. – sorrio com sarcasmo e subo as escadas recebendo um olhar matador.
Aposto que ta desejado que eu caia da escada e quebre o pescoço.
Andei pelo corredor e me direcionei até uma porta que continha uma plaquinha escrito "Aqui dorme uma Princesa".
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SIMPLESMENTE SAMANTHA
AcakSamantha Campbell está de volta, e promete muitas surpresas. Depois de Sam testar seus limites, Heitor não pensa duas vezes antes de tomar uma importante decisão: Mandá-la para Nova York para iniciar seus estudos na faculdade de administração. O qu...