Resolvendo as coisas

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No último capítulo:

- Obrigada! - agradeço. Quando virei a oitava estante senti um gelo incomodo em meu peito. Chang e Harry, lábios colados,e meu coração estranhamente partido. No que eu virei para ir embora, acabei batendo em uma pilha de livros, que desmoronou fazendo um escandaloso barulho.

- Ginny? - pergunta Harry, separando brutalmente de Chang, quase a derrubando da cadeira. - N-não é o que v-você está pensando.

- Eu não preciso pensar Potter, eu vi - digo, tentando controlar minhas próprias emoções. - Podem continuar, eu já vou indo.

- Obrigada! - agradece a chinesa, sorrindo cinicamente.

- Eu não queria esse beijo! - exclama Harry parecendo desesperado.

- Não é o que me pareceu - me exalto.

- Calma Weasley, estamos em uma biblioteca, lugar de silêncio - dizia Chang cinicamente.

- E lugar de puta é na esquina caso você não saiba Cho - retruco.

- O Harry precisou de uma ajudinha - diz ela me dando uma piscadela. - Fazer o que quando a pessoa não dá conta do recado.

- Ora sua vagabunda! -digo partindo em direção da oriental.

- Gina não! - é o que eu consigo ouvir, antes de minha mão se espalmar contra seu rosto.

- Você é louca? - pergunta Chang, protegendo o rosto que tinha o desenho de uma mão vermelha. - Harry! Faça alguma coisa ela...ela me atacou!

- O termo politicamente correto é deficiente mental - digo, cheia de sarcasmo. - Continuem, pareciam bastante felizes.

- Ginny espera! - ouço Harry dizer, mas continuo andando.
Começo a correr ao perceber que o moreno estava vindo atrás de mim.

Chego em casa como um furacão e passo rápido pela minha mãe sem dizer nada e corro para o meu quarto, coloco uma roupa qualquer, que acaba sendo um short curto e uma regata justa. Ligo o som do celular e começo a ouvir as minhas músicas que a Luna chama de : "Músicas da Bad".
Não sei ao certo quanto tempo depois, mas logo escuto batidas em minha porta abro achando que seria a minha mãe, mas qual é a minha surpresa ao ver Harry Potter, ali?

POV. de Harry

Já fazia mais de cinco minutos que tinha tocado a campainha e nada da ruiva me atender, mas eu não ia sair de lá até que ela me atendesse. Toquei pela quarta ver a campainha, e finalmente uma figura ruiva abriu a porta.
- Harry querido, Quanto tempo!  - dizia a matriarca me envolvendo em um abraço de urso. - Desculpa te deixar esperando, estava tão entretida cozinhando e ouvindo Celestina Warbeck.
- Sem problemas Sra. Weasley - digo rapidamente. - Bem, a Ginny está?
- Ela acabou de chegar. Subiu correndo pro quarto e se trancou - conta a matriarca, me olhando com uma certa desconfiança. - Vocês brigaram de novo, não é?
- Mais ou menos -digo meio desconcertado, aliás, eu não podia nem se quer sonhar falar o motivo da "briga".
- Suba lá querido, ela deve estar ouvindo suas músicas - diz a Sra. Weasley me dando passagem.
- Obrigado! -agradeço.
Subo as escadas correndo e paro em frente a portinha que continha "Gininha" pintado em tinta rosa, ri me lembrando do dia que Fred e George fizeram isso.

Flashback on:

Estava jogando vídeo game com Ginny, na verdade eu estava perdendo mas isso não importa.
- Então Sr. Potter, não era você que dizia que nenhuma menina ia ganhar de você? - a ruiva me provocava.
- O jogo não terminou ainda Baby - digo, concentrado em passar na frente dela.
- Isso é o que veremos.
Ginny era bem competitiva, assim como eu, então quando jogavamos realmente era uma batalha.
A ruiva para brutamente, e esse deslize fez eu passar na sua frente.
- Quem está na frente agora hein? - provoquei, mas a ruiva nem reagiu. - Ginny, tá tudo bem?
- Você tá sentindo esse cheiro? - pergunta ela.
- Que cheiro? - pergunto, mas logo sinto um cheiro horrível de tinta. - Seu pai vai pintar a casa hoje?
- Não! - diz ela, se levantando e andando de fininho até a porta. - Eu mato aqueles dois!
E no que ela abre a porta, revela Fred e George com pincéis e um balde de tinta rosa. Mordi o lábio inferior na tentativa de segurar a risada, mas não deu muito certo.
- Oi Gininha! - diz Fred sorrindo inocentemente, antes de sair correndo.
- Espero que goste da nossa obra de arte! - agora foi a vez de George sair correndo.
Gina sai correndo atrás dos gêmeos, me deixando rindo sozinho no quarto. Me levantei e vi lá na sua porta "Gininha", com letras garranchadas na cor rosa.

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