No último capítulo:
Segui meu caminho, pensando tudo no que tinha acontecido. Então de repente sinto algo bater em mim e caio no chão, escuto um 'crack' no impacto, e bato sem querer minha cabeça no asfalto, ao longe escuto vozes chamando meu nome, mas tudo o que eu sentia era uma dormência, antes de minha visão se escurecer por completo.
Terceira pessoa:
Eram três e meia da manhã, quando o telefone de tocou, um ainda sonolento James Potter atendeu, e recebeu ali naquela hora, umas das piores notícias de sua vida, seu filho - por enquanto o único- fora atropelado, e foi ali que seu mundo desabou.
Pov.James:
Eu me arrependia profundamente desde o momento que meu filho saíra pela porta sem ao menos dizer aonde ia ou quando voltava, e posso afirmar que entrei em desespero junto com minha esposa quando deu meia noite e ele não tinha ao menos nos ligado para informar onde e com quem estava se ia demorar ou não ia voltar, ele simplesmente saiu, saiu depois que eu, seu próprio joguei mentiras cruéis em sua cara, e agora pensando claramente sei que o errado de toda história no final, fui eu.
Eu estava em um verdadeiro dilema, ir para o hospital onde meu filho se encontrava e deixar a minha esposa grávida dormindo tranquilamente e sem preocupações e ser morto por ela quando a mesma acordar e descobrir ou acordá-la e a levar comigo para o hospital, evitando assim minha morte, mas a deixando preocupada. Ainda indeciso decido por trocar de roupa e preparar um café ou mais uma pessoa seria hospitalizada hoje e tenho certeza que Lily não ficaria muito feliz com isso, desço o mais silenciosamente possível, mas ainda assim faço barulho e minha ruivinha se remexe na cama, faço o café com impaciência tendo a nítida impressão que estava demorando de mais para ficar pronto, quando finalmente o líquido que me manteria acordado por tempo suficiente ficou pronto, subo rapidamente as escadas e troco de roupa fazendo mais barulho que costume para a ação e no processo acordo a minha esposa.
-James o que você está fazendo? São três e meia da manhã, pelo amor de Deus, tira essa roupa e volta para cama e por favor apague a luz, não têm nenhuma emergência agora ou temos?-Pergunta acendendo a abajur que fica de seu lado da cama e me olha atentamente, após bocejar e se espreguiçar, você me olha com os olhos arregalados.-O que diabos aconteceu James? Cadê o Harry?-Pergunta se levantando da cama e vindo até a mim me acariciando a face com delicadeza e preocupação, tento sutilmente te sentar na cama, porém você percebe e faz sozinha com um sorriso aguado.
-Olha Lily, você precisa ficar calma pelo bebê, mas eu tenho que te falar isso, até porque mais cedo ou mais tarde você vai ter que saber.-Falo tudo muito rapidamente, mas mesmo assim você faz um gesto para que eu prossiga.-O Harry foi atropelado, a gente tem que ir pro Saint. Mungos.
-O que aconteceu? Por que ele está no hospital? James o que aconteceu com o meu bebê?-Pergunta se desesperando e eu a abraço tentando lhe passar uma calma que não possuía.
-Eu não sei Lily, mas nós vamos descobrir assim que chegarmos lá, vá se arrumar, eu te espero lá embaixo, só não demore muito querida. -Falo me soltando dela e dando um beijo em seu rosto e outro em sua barriga ainda plana me levanto e ela segue me ato com lágrimas nos olhos, passo as mãos no cabelo em um ato de nervosismo, um típico gesto meu, que meu filho também tinha pego com o passar dos anos.
Desço e me sento no sofá com a cabeça entre as mãos, ainda atordoado mesmo depois de ter tomado duas xícaras de café, e ter passado água no rosto infinitas vezes, ainda me sentia com se estivesse dormindo, pois era tão irreal aquilo tudo, a discussão, ele fugindo, o acidente, tudo corria em minha mente como um filme, meus anos escolares, meu namoro com a Lily, meu casamento, o nascimento dele, suas primeiras palavras, os primeiros dentinhos, os primeiros passos, sua risadinha de bebê, sua primeira tentativa de andar de bicicleta, seu medo do escuro, sua mania de correr pela casa vestido de super homem, seu jeito inocente, que mesmo com 16 anos ele ainda preservava assim como sua mãe. Me lembro de um certo dia dos pais que ele se vestiu de capitão América um dos meus personagens favoritos e ficou correndo pelo casa dizendo que era meu ajudante.
Lembro me também de uma vez que ele ficou extremamente doente, ele estava com uma febre altíssima e um enjôo horrível, e quando o levamos para o Hospital descobrimos que ele tinha uma pego uma terrível virose e que ele tinha bronquite e asma.
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Friends
Teen FictionA adolescência é uma das melhores e piores fases da vida, disso todos nós sabemos, hormônios á flor da pele, paixões loucas, as aulas tediosas e é claro nossos amigos. Todos nós temos aquele amigo especial que podemos contar para qualquer coisa, mas...