Tudo começa a dar certo I ¦32¦

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Joe.

Minha preocupação começa a ficar maior. Anne é muito exagerada às vezes, será que ela tomou mais remédios, pra ver se passava? Esse é o meu medo. O problema é que não teria como eu voltar pra casa aquela hora, porque tava um congestionamento horrível de carros... Até chegar em casa seriam mais 30 minutos para chegar lá... Tentei não ficar nervoso, tirar coisas negativas da cabeça, e comecei as compras.

(16:20)
Taeyang's POV~~

Chegamos em Uijeongbu às 16:20 da tarde. Assim que descemos do jatinho, GD respirou fundo, dizendo:

-É agora ou nunca... Tudo ou nada... Sim ou não...

-Ai, para de me deixar nervoso!

-Ta bom... - Ele ri. - Desculpa pela pressão...

Pegamos um carro la perto, numa concessionária que nos emprestou, e fomos, enfim, até a sede de Uijeongbu.

Conseguimos entrar sem nenhuma dificuldade ou restrição. Só tivemos que esperar um pouco, pois tinham alguns soldados, da Coreia mesmo, que parece que iriam pro Afeganistão, e estavam resolvendo coisas.

Esperamos uns 30 minutos, ja eram 17h da tarde em ponto, quando entramos. Minha barriga estava doendo de tanta fome... Mas eu não pararia. Aasim que o tenente veio jos dizer que ninguém estava mais lá, e que poderíamos enfim, entrar, Jiyong olhou pra mim, como quem diz: É agora!

Retribuí com um sorriso, e entramos. Peguei uma lista de nomes, e GD pegou outra, rapidamente. Pegamos as que estava escrito "soldados do Brasil - América do Sul".

Procurava na lista, e nada de Lopes, até que cheguei à uns dos últimos, e estava lá, o sobrenome Lopes. Olhei para a direção que estaria o nome, e estava escrito: Júlia. JÚLIA! É ESSE O NOME DELA!!

Na mesma hora, vieram lembranças à minha mente. De quando eu a chamava de Julinha, de quando eu ficava chamando ela pelo Walk Talk, que inclusive estava no meu bolso... De tudo, e de rodas as vezes que eu ainda lembrava, que eu a chamava. Meus olhos encheram de lágrimas. Eu não conseguia falar. GD gritou:

-AAH! NÃO ACHEI NINGUÉM LOPES AQUI... E AÍ?

Assim que ele me olhou com os olhos marejados, ele me abraça, dizendo:

-VOCÊ ACHOU ELA, NÃO ACHOU?? ME DIZ! VOCÊ A ACHOU? - ele me larga, ainda com as mãos em meus ombros, fica olhando pra mim, com olhar pidão e brilhando, quase chorando.

Assenti com a cabeça, chorando:

-SIM!!! EU ACHEI ELA!! O NOME DELA É JÚLIA!! - mostro a lista para ele, colocando o dedo sobre o nome dela - É ELA...

Largo a lista, o abraçando.

-Eu sabia que você iria achar ela! - Ele diz, rindo e chorando. - Você merece, Tae!! Você é forte, merece tudo!!

Ele me larga, limpando as lágrimas, e correndo até a porta da sala.

-TENENTE! - Ele grita. Tento limpar as lágrimas o mais rápido possível. Não queria que ninguém, além de GD, visse eu chorando.

O tenente entra bem rápido, e vem em minha direção. Eu lhe dou a lista de soldados, apontando para o nome de Júlia. Eu tremia mais que velho com mal de Parkinson.

-Eu... A-achei a minha amiga... É essa... Júlia Lopes!

Ele arregala o olho.

-Júlia? - Ele sorri. - Ela é uma das melhores fuzileiras do Brasil, que veio pra cá... É uma boa pessoa...

(In)SeparáveisOnde histórias criam vida. Descubra agora