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POV BEATRIZ

Queria entender como Nathan me faz ceder a tudo com aquele simples olhar. Ele me ilumina. E aquela gargalhada gostosa dele só torna minha vida ainda mais alegre.

Chegamos no shopping e os meninos foram logo para o salão de jogos. Jogamos todos os jogos. Eu estava me sentindo uma criança. Quando estávamos no carrinho de bate-bate, parecia mais Velozes e Furiosos. Só havíamos nós no brinquedo, então cada um foi em um carrinho. Assim que o brinquedo foi ligado, começou minha tortura.

- AI! - gritei rindo quando os dois bateram em mim de cada lado.

- Quero ver vocês me pegarem! - Nathan desafiou e começou a correr com o carrinho pelo pátio.

Olhei para John que entendeu o recado. Avançamos sobre ele e o impressamos contra as bordas e ele nos olhou furioso.

- E agora, Nathan De Paula Barone? - arqueei uma sobrancelha.

- Eu me rendo. - soltou o volante e levantou as mãos.

- Você está preso! - John fez gestos simulando uma arma com as mãos.

- Eu vou fugir! - Nathan riu e eu afastei o carrinho.

Ambos começaram a brincar de polícia e ladrão. E realmente, Nathan é um ladrão. Roubou meu coração. Mas eu já dei conta do recado e o prendi, na minha mente. E agora ele não sai.

. . .

Olhava para John, encostada na parede esperando Nathan voltar. Ele havia ido falar com algumas fãs e eu e John resolvemos ficar um pouco afastados tomando nossos milk-shakes.

- Ele vai demorar muito? - o pequeno olhou em volta.

- Eu acho que não. - mordi o lábio pensativa.

- Vamos no cinema? Eu gosto de cinema. - me olhou sorridente.

- Vamos esperar o Nathan voltar, aí decidimos o que vamos fazer. - ele assintiu.

. . .

1 hora depois...

Estava descendo as escadas rolantes segurando firme a mão de John. Nunca estive tão revoltada. Ele disse: "esperem aqui, não vou demorar!". Se passaram uma hora e nada.

Eu é que não vou ficar esperando feito trouxa.

Descemos as escadas e caminhamos juntos até o cinema. Escolhemos o filme, compramos pipocas, refrigerantes e alguns doces. Entramos para a sessão e eu desliguei o celular. Ainda não conseguia acreditar nisso.

POV NATHAN

Sai para atender algumas fãs tinham muitas garotas. Todas lindas e algumas até choravam. Eu realmente amo saber que elas gostam de mim. Dei um abraço em Bea e ela saiu andando com John. Segui até as fãs.

- Nathan! - uma menina correu e me abraçou.

- Oi princesa. Tudo bem? - sorri e retribui.

- Tudo sim!

. . .

- Quem era aquela menina? - Stéfany, uma fã ruiva, perguntou.

Estávamos todos sentados em uma junção de mesas na praça de alimentação. Conversando e rindo.

- Ham?

- A garota com um menininho que você abraçou antes de vir falar com a gente. - explicou Amanda.

- Ah... Aquela era a Bea. - sorri.

- Bea? - perguntaram as seis juntas.

- Sim. - sorri.

- É sua namorada?

- Quem é aquele menino?

- Vocês estão saindo?

- Tem um filho escondido de nós?

- Por acaso é uma família secreta?

- Está apaixonado?

Cada uma vez sua pergunta. Eu estava abismado. Não podia sair dizendo tudo para elas mas também não podia mentir.

- Ela não é minha namorada. Aquele é o John, ela é babá dele. Sim e não, essa é a terceira vez que saímos juntos. Eu não tenho filhos. "Família secreta"? Talvez eu esteja. - respondi e elas se entre olharam.

- Apaixonado? Por aquela menina? - Júlia me olhava boquiaberta e eu apenas assinti sentindo minhas bochechas esquentarem.

- OWWWWWWWWWWWWWN! - todas dizeram juntas menos Lívia.

- Que foi Lívia? - Clara perguntou.

- Nada. - deu de ombro. - É que eu acho que ele combina mais com a Karol.

- Lívia - chamei e ela me olhou. - , olha, eu sei que você tem sua opinião. Mas quero te pedir para aceitar minha escolha. Ou ao menos respeitar. Eu amo a Bea. Eu e a Karol somos passado.

- Ok. Eu respeito, Tchuco. Mas isso é amor platônico. Você ainda vai voltar com a Karol! - sorriu convicta.

- Para de falar asneiras! - Jéssica lhe deu um tapa na testa e todos rimos.

Já vi que não vai ser nada fácil.

Seus Detalhes (1)Onde histórias criam vida. Descubra agora