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POV NATHAN

Acordei sentindo um peso sobre mim, sorri imediatamente quando senti um beijo em meu pescoço. Abri os olhos lentamente e vi aqueles cabelos castanhos espalhados por suas costas e sua bunda empinada para cima. Fechei os olhos por causa da luz e ela mordia o meu pescoço, sua respiração quente batia contra minha pele e me causava arrepios. Subi minha mão por suas costas e em seguida a desci a caminho de sua bunda, onde apertei com vontade e em troca recebi um gemido baixo no ouvido. Senti minha cueca samba-canção ficar mais apertada.

- Adoro sua ereção matinal. - ela sussurrou no meu ouvido.

- Não sabia que ia vir aqui Bea. - dei um beijo em seu ombro.

- BEA? - gritou ela se sentou em cima do meu membro.

- KAROL? - que porra é essa?

- Não. Patati e Patatá! - revirou os olhos e cruzou os braços. - Quem é Bea?

- O que você ta fazendo aqui? - a segurei pelos ombros e a tirei de meu colo.

- Eu só vim te ver, meu Tchuco. Estava morrendo de saudades e pelo visto você também. - sorriu maliciosamente.

- Sai fora, não vem com essa. - passei a mão pelo rosto. - Como você entrou?

- Atravessando a parede. - ironizou e eu revirei os olhos. - Disse para o Paulo que vim entregar suas roupas que esqueceu lá em casa e ele me deixou entrar.

- Ótimo e cadê? - esfreguei os olhos.

- Estão na minha casa. - franzi o cenho. - Você ainda vai precisar.

- Não vou não. Eu não volto mais lá.

- Volta sim! Volta pra mim, volta pra minha casa... Você vai ver. - disse confiante.

- Karoline, eu já disse que acabou. Será que dá para me esquecer? - arquei uma sobrancelha.

- Claro que não, a gente se ama. - sorriu.

- Eu não amo você. Não mais.

- Não importa, você é cabeça dura, não entende essas coisas. Cabeça dura mesmo. - ela se aproximou de mim apertando meu membro levemente por cima do tecido.

Ai caralho...

- Karol... Para. - segurei seu pulso enquanto ela colocava a mão dentro da minha cueca.

- Shii... - deu um tapa na minha mão e eu a soltei. - Fica quietinho.

Ela colocou a mão por dentro de minha cueca e acariciou o meu membro lentamente. Fechei os olhos apreciando seus toques. Ela sabe como me deixar louco. Rapidamente ela se pôs em cima de mim e tirou minha cueca jogando em um canto do quarto.

Ela subiu em cima de mim e me beijou ferozmente, retribui na mesma medida e logo suas mãos envolveram meu membro e seus movimentos eram precisos e gostosos.

- Karoline, olha para mim. - parei o beijo e ela me olhou sorrindo. - Não vou negar fogo a você. - ela apertou meu membro e eu gemi baixo. - Ma-mas vai ser só uma transa. Nada mais ok?

- Como você quiser meu gostoso. - mordeu meu lábio.

. . .

Desci com ela pelas escadas, não queria correr o risco de pegar o elevador com a Bea dentro. Eu sei que errei em transar com a Karol, mas ela é muito gostosa. Não deu. E outra, foi só uma transa. Eu e a Bea nem temos algo sério mesmo.

Obviamente, Karol fez um milhão de perguntas sobre a Bea. Eu não respondi nada, não queria que ela soubesse qualquer coisa sobre a Bea. Ela é doida e poderia fazer algum mal a ela. Não posso deixar isso acontecer e muito menos deixar Bea descobrir sobre o que aconteceu hoje no meu quarto.

Subi assim que ela entrou no táxi, entrei no apartamento e os meninos estavam me olhando firme e me reprovando. Tranquei a porta e me joguei no sofá enquanto eles me olhavam.

- Que foi? - perguntei.

- Você é muito vacilão! - Caique colocou a mão na cabeça.

- É cara, Caique tem razão. - Paulo concordou.

- Olha, eu sei que pisei na bola. Mas ela estava lá, na minha cama, toda gostosa e...

- Poupe-me dos detalhes. - Caique fez cara de nojo. - Você não só pisou na bola como traiu a confiança da Bea. Ela vai ficar decepcionada, você vai partir o coração dela.

- Né? Tadinha, vai ficar tão triste! - Paulo fez uma carinha fofa.

- Vocês são dois filhos da... - ambos me olharam com os olhos arregalados e eu suspirei. - Adoro a mãe de vocês, mas adoro ainda mais vocês quando estão quietos.

- É eu acho bom mesmo. - Caique estreitou os olhos.

- Então... Vamos lá embaixo dar um mergulho? - Paulo levantou.

- Vamos. - Levantei.

- Eu vou chamar a Bea, MINHA GAROTA, para ir com a gente. - Caique provocou.

- E a gostosinha da Lari? Chama também, eu estou doido para ver ela de biquíni. - mordi o lábio e ele ergueu o dedo do meio. - Você não sabe nem disfarça que gosta dela.

- E se eu gostar? - cruzou os braços.

- Ai você pega ela. - expliquei.

- De novo? Dá para enjoar sabia? Ta bom que ela é uma delícia bêbada, imagine sóbria. Mas não é só porque eugostodela que eu vou pegar ela de novo. - disse rápido.

- É, ele está muito afim dela. - Paulo resumiu.

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