3 -Bem vinda Lucy.

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//CAROLINE//

Chegamos em New Orleans no entardecer, não podia negar que estava muito nervosa.

Quando o táxi aonde estávamos parou em frente a casa dos Mikaelson pensei que iria explodir, descemos do carro e ficamos parados, como se estivéssemos presos ao chão.

— Caroline? — Olhei para Bonnie — Precisamos ir, pela Lucynda.

Assenti e entreguei minha filha para ela.

— O que vai fazer? — Stefan perguntou.

— Vou conversar com Niklaus, fiquem um pouco afastados, pode ser que não de muito certo.

— Você veio até aqui para dizer que pode não dar certo? — Elena falou quase sem acreditar.

— É a minha única chance Elena.

Fui na frente até o jardim da casa aonde Rebekah e Elijah estavam sentados nos degraus que davam acesso a varanda da casa, Hayley estava parada na porta e Klaus de pé ao lado da escada.

Quando me viram Rebekah e Elijah se levantaram e os olhos de Klaus logo me encontraram me fazendo imediatamente parar no lugar, eles conversaram alguma coisa entre si até que percebo Klaus vindo em minha direção.

— O que você está fazendo aqui? — Ele rosnou quando já estava próximo.

— Preciso da sua ajuda.

— O que lhe garante de que eu vou ajudar?

— Nada mas, você é minha única opção.

— Va embora!

— Deixa ela falar Klaus. — Hayley disse se aproximando de nós e pondo a mão no ombro dele  — Olá Caroline.

— Hayley.

— Vamos Forber, fala logo o que quer.

— Eu tive uma filha, ela também é filha de Stefan...

— O Salvatore? — Ele perguntou meio sem acreditar.

— Sim, Katherine Pierce ameaçou a vida da minha filha, e eu preciso esconde - la.

— E você quer se esconder com ela em New Orleans?

— Não, eu quero que fiquem com ela.

— Como é?

— Quero que a criem, nem que para isso tenham que dizer à ela que são seus pais, mas mantendo ela longe de Katherine e protegida.

— Você está me pedindo para criar a filha de um Salvatore? Você já esqueceu que eles tentaram me matar? E você ajudou!

— Por favor Klaus, eu estou desesperada!

— Nós ficamos. — Hayley disse antes que Klaus pudesse se pronunciar.

— O que? — ele se virou para ela.

— Eu quero Klaus, quero criar a menina. Imagina se fosse nossa filha, eu não poderia conviver com isso.

— Se vamos aceitar, tenho uma condição.

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