6 -Minha pequena... coisinha

6.8K 402 33
                                    

//BONNIE//

Minha conversa com Damon foi de certa forma tensa, ele gostaria de saber algumas coisas sobre Lucy que eu não sabia se poderia falar ou não, mas o que ele me disse foi que continuaria a ver Lucy.

Quando voltei para casa, Klaus me avisou que iria sair com Hayley e Bekah, já Elijah iria viajar por alguns dias, então assim que saíram, mesmo sabendo que se Klaus descobrisse eu estaria morta, chamei Damon para vir aqui.

Ele passou o resto da noite brincando com Lucy que parecia mesmos gostar dele.

— Ei... volta aqui coisinha. — Ele disse correndo atrás dela que começava a rir.

— Por que coisinha? — Perguntei me sentando no sofá como eles brincavam no chão da sala.

— Porque ela é uma coisinha. — Ele disse fazendo cócegas nela que ria muito. — Minha pequena coisinha.

— Como descobriu que estávamos aqui?

— Não descobri, segui vocês até aqui quando deixaram Lucy, e desde então, sempre voltava para brincar com ela.

— Quem diria que Damon Salvatore voltaria à casa da família Mikaelson para brincar com um bebê.

— E se você contar para alguém mato você.

— Tudo bem, não vou contar mas vê se não me ameaça porque se não fosse por mim você não estaria com ela agora.

— Obrigada bruxinha, era isso que queria ouvir?

— Isso é estranho.

— O que?

— Você está sendo menos irritante.

— É só porque a Lucy ainda não está na idade de aprender a ironizar, né coisinha?

Passamos boa parte da noite assim, mas logo Damon foi embora, dizendo que aquela era a melhor hora para conseguir um lanchinho pelas ruas de New Orleans.

Depois que ele foi, dei um banho e troquei a roupa de Lucy, assim que ela pegou no sono Klaus, Hayley e Bekah chegaram, e por sorte nem suspeitaram da visita de Damon.

//DAMON//

Admito que fiquei muito agradecido por Bonnie me deixar ver Lucy hoje, não sei o real motivo mas me apeguei muito a ela, mesmo nesse pouco tempo de contato.

Assim que sai da casa dos Mikaelson, segui caminhando pelas ruas frias de New Orleans, até que avistei uma garota, devia ter uns 17/18 anos, cabelos loiros em um rabo de cavalo alto e roupas de líder de torcida, o que deixava seu pescoço a vista.

Não pensei duas vezes em parar em sua frente, acabei assustando a mesma que assim que pulou para trás começou a rir.

— Minha nossa! Você me assustou. — Ela disse com a mão no peito.

— Desculpe, talvez essa não fosse a minha intenção.

— Que bom que está aqui, pode me informar se estou muito longe do colégio? Acabei me perdendo e tenho um reunião de equipe lá.

— Você está um pouco longe sim, se quiser lhe acompanho até lá.

— Nossa, obrigada.

Saímos andando e a garota não calava a boca, o que eu fiz para merecer um lanchinho que não sabe ficar em silêncio?

A levei até uma rua completamente escura e sem movimento, quase um beco sem saída, ela me olhou e percebi seus batimentos acelerarem e sua respiração ficar descompensada.

Olhei em seus olhos para a hipnotizar.

— Você vai ficar quietinha. — Falei devagar me aproximando da mesma que ficou sem se mover.

Quando já estava próximo o bastante, virei um pouco sua cabeça para o lado me dando uma vista maravilhosa de suas veias, e sem perda de tempo enfiei minhas presas na mesma, em questão de segundos senti seu corpo amolecer e cair sobre meus braços, assim que terminei meu lanche, larguei o corpo sem vida da loira em um canto e sai dali sem mais nem menos.

Enquanto caminhava em direção ao local aonde deixei meu carro, me peguei pensando como Lucy reagiria se tivesse visto essa cena, ela se assustaria? Deixaria de falar comigo ou sentiria medo? Eu só não entendo o porquê estou tão preocupado com ela, sendo que a qualquer momento ela pode me esquecer.

The Owners of True BloodOnde histórias criam vida. Descubra agora