Um mês depois.
-tem certeza que vai ficar bem? -perguntou Caroline pela quarta vez.
-claro -ri - fica calma ok? Vocês vão morar a algumas quadras daqui.
-sabemos, mas ainda é difícil pensar que não vamos mais estar juntos... Tem certeza que não quer ficar com a gente por mais algumas noites?
-pai! Eu tô bem, sério -rimos -eu vou ficar bem.
-promete me ligar se qualquer coisa acontecer?
-eu prometo.
-nossa, parece que nunca mais vão se ver -mexeu tio Elijah rindo enquanto voltava para junto de nós após largar a última caixa no carro.
Hoje, depois de tanto tempo de enrolação, papai e Caroline iriam de vez para o quartel, e digamos que meu pai ainda não estava totalmente confiante sobre me deixar morando sozinha com Damon. Mas ambos sabíamos que agora era tarde para voltar atrás.
-precisamos ir agora -tio Elijah deu um beijo em minha testa -se precisar de alguma coisa ligue, e Rebekah virá amanhã pegar algumas coisas que ela esqueceu.
-ta bem -sorri.
-Damon vai demorar? Não quero lhe deixar sozinha.
-sério pai? Ele vai chegar logo, pode ficar tranquilo.
-tudo bem, eu amo você lobinha -ele me abraçou.
-também amo você.
-tchau Lucy.
-tchau Care -sorrimos.
Eles entraram no carro e então saíram, respirei fundo, acho que meus pais estavam mais nervosos com essa mudança do que eu, e olha que eu nunca morei sozinha na minha curta vida imortal. Entrei em casa e me joguei no sofá, Damon não demoraria a chegar, ele havia ido comprar remédios, mas por sua demora deduzi que estivesse fabricando um (sintam a ironia).
Peguei o livro que eu lia antes do papai chegar, mas acabei por não conseguir terminar de ler. Me sentia mal, nada sobrenatural, mas como qualquer pessoa que come de mais e fica enjoado, ou se alimenta pouco e tem tonturas, apenas mal. O que me fez deitar no sofá e me cobrir com a manta que estava ali para ver se meu mal-estar passava já que Damon demorou com os remédios.-cheguei -disse Damon fechando a porta atrás de si ao entrar -desculpe a demora, juro que fui o mais rápido que minha velocidade permitiu mas nessa farmácia não tinha e precisei ir na do outro bai... O que aconteceu com você? -ele largou a sacola que carregava e se abaixou na minha frente.
-Não é nada de mais -garanti.
-como não é nada de mais Lucy! Quando eu saí você só reclamou de dores e quando eu volto você está mais branca que farinha! Vou ligar para a Davina, ela é bruxa, vai saber o que fazer...
-não precisa... eu vou ficar bem, só preciso descansar.
-Lucy, estou fazendo isso para o seu bem. -ele fez menção de pegar o celular mas parou quando choraminguei.
-liga para a minha tia... ela vai saber o que fazer.
Ele suspirou e saiu com o celular, eu sei que ele se preocupa comigo e o certo seria ligar para Davina, mas também sei que minha tia sabe o que eu tenho já que alguns dias atrás ela me surpreendeu com um "cuidado com o que você come". Assim que ele desligou o celular se sentou em minha frente sem desgrudar seus olhos de mim nem por um segundo sequer até Rebekah chegar. A mesma entrou correndo na sala e parou assim que me viu, ao contrário do que esperávamos ela abriu um sorriso que fez com que eu e Damon nos olhassemos confusos, ok talvez chamar minha tia não tenha sido a melhor ideia.
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The Owners of True Blood
DiversosQuem imaginária que Damon Salvatore iria se apaixonar. Que alguém conseguiria amolecer seu coração de pedra. Porém, essa paixão não será nada fácil. Principalmente quando sua paixão se trata de Lucy Mikaelson, a garota que foi escondida dele ainda...