51 -Futuro

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Um mês depois.

-tem certeza que vai ficar bem? -perguntou Caroline pela quarta vez.

-claro -ri - fica calma ok? Vocês vão morar a algumas quadras daqui.

-sabemos, mas ainda é difícil pensar que não vamos mais estar juntos... Tem certeza que não quer ficar com a gente por mais algumas noites?

-pai! Eu tô bem, sério -rimos -eu vou ficar bem.

-promete me ligar se qualquer coisa acontecer?

-eu prometo.

-nossa, parece que nunca mais vão se ver -mexeu tio Elijah rindo enquanto voltava para junto de nós após largar a última caixa no carro.

Hoje, depois de tanto tempo de enrolação, papai e Caroline iriam de vez para o quartel, e digamos que meu pai ainda não estava totalmente confiante sobre me deixar morando sozinha com Damon. Mas ambos sabíamos que agora era tarde para voltar atrás.

-precisamos ir agora -tio Elijah deu um beijo em minha testa -se precisar de alguma coisa ligue, e Rebekah virá amanhã pegar algumas coisas que ela esqueceu.

-ta bem -sorri.

-Damon vai demorar? Não quero lhe deixar sozinha.

-sério pai? Ele vai chegar logo, pode ficar tranquilo.

-tudo bem, eu amo você lobinha -ele me abraçou.

-também amo você.

-tchau Lucy.

-tchau Care -sorrimos.

Eles entraram no carro e então saíram, respirei fundo, acho que meus pais estavam mais nervosos com essa mudança do que eu, e olha que eu nunca morei sozinha na minha curta vida imortal. Entrei em casa e me joguei no sofá, Damon não demoraria a chegar, ele havia ido comprar remédios, mas por sua demora deduzi que estivesse fabricando um (sintam a ironia).
Peguei o livro que eu lia antes do papai chegar, mas acabei por não conseguir terminar de ler. Me sentia mal, nada sobrenatural, mas como qualquer pessoa que come de mais e fica enjoado, ou se alimenta pouco e tem tonturas, apenas mal. O que me fez deitar no sofá e me cobrir com a manta que estava ali para ver se meu mal-estar passava já que Damon demorou com os remédios.

-cheguei -disse Damon fechando a porta atrás de si ao entrar -desculpe a demora, juro que fui o mais rápido que minha velocidade permitiu mas nessa farmácia não tinha e precisei ir na do outro bai... O que aconteceu com você? -ele largou a sacola que carregava e se abaixou na minha frente.

-Não é nada de mais -garanti.

-como não é nada de mais Lucy! Quando eu saí você só reclamou de dores e quando eu volto você está mais branca que farinha! Vou ligar para a Davina, ela é bruxa, vai saber o que fazer...

-não precisa... eu vou ficar bem, só preciso descansar.

-Lucy, estou fazendo isso para o seu bem. -ele fez menção de pegar o celular mas parou quando choraminguei.

-liga para a minha tia... ela vai saber o que fazer.

Ele suspirou e saiu com o celular, eu sei que ele se preocupa comigo e o certo seria ligar para Davina, mas também sei que minha tia sabe o que eu tenho já que alguns dias atrás ela me surpreendeu com um "cuidado com o que você come". Assim que ele desligou o celular se sentou em minha frente sem desgrudar seus olhos de mim nem por um segundo sequer até Rebekah chegar. A mesma entrou correndo na sala e parou assim que me viu, ao contrário do que esperávamos ela abriu um sorriso que fez com que eu e Damon nos olhassemos confusos, ok talvez chamar minha tia não tenha sido a melhor ideia.

The Owners of True BloodOnde histórias criam vida. Descubra agora