Capítulo 5 - Home sweet home.

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- Claro, claro que eu assino – ele disse e eu não consegui conter o sorriso no meu rosto.

- Você esta falando sério? – eu disse ainda sorrindo.

- É claro que sim, e se você aceitar, posso te levar para ficar em minha casa, já que não tem pra onde ir. – ele me olhou com um sorriso no rosto. E eu não sabia o que pensar. Isso era verdade? Eu? Ir pra casa dele? Ta brincando né? Fiquei um tempo calada e bom, minha vida já estava destruída, eu não tinha nada a perder.

- Sério isso? – perguntei o encarando de sobrancelha arqueada.

- Claro – ele sorriu.

- Então acho que ... Bem, eu aceito – sorri sem graça e ele abriu mais ainda seu sorriso.

- Bom, então vou ir assinar os papeis para podermos ir, tudo bem? – assenti e ele saiu do quarto.

Eu não sabia direito o que estava fazendo, mas como eu já disse, não tenho nada a perder. Minha vida é uma droga e nada poderia estraga-la mais do que já estava estragada. Então, foda-se. E sem contar que vou morar com um cara lindo e apaixonante como ele.

Se bem que, pensando melhor, eu tinha dinheiro o suficiente para comprar uma casa e morar sozinha. Com o dinheiro que meus pais deixaram para mim, que sou a mais nova, eu poderia comprar uma casa e tanto, mas me lembrei que eu ainda não idade suficiente para comprar uma casa.

Algum tempo depois a porta se abriu e eu vi Justin e um médico passarem por ela. "Ouvi" durante uns 10 minutos o cara falar o que eu podia e não podia fazer, em relação ao braço quebrado. Eu já estava quase quebrando o outro braço na cara dele quando ele finalmente me liberou.

- Cuidado e volte daqui 1 mês ok mocinha? – ele perguntou enquanto eu caminhava ao lado de Justin para fora do hospital.

- Ta, ta – eu disse sem importância.

E na mesma ferrari que ele me atropelou, ele me levou para sua casa. Por incrivel que pareça a Ferrari não amaçou nem nada disso. O caminho foi todo silencioso, a não ser quando ele, claro, resolveu falar.

- Você tem 17 anos Kimberly? – ele me olhou.

- É, fiz hoje.

- Ah... Ahn, parabéns.

- Obrigada...

- E você? Tem quantos anos?

- 19

- Ah, entendi...

E depois disso, mais silencio. E foi assim até chegarmos em sua casa, que por sinal era gigante, na verdade uma mansão gigante. Fiquei surpresa. Tinha vários seguranças no portão, na entrada, no jardim, em todos os lugares.

Ele parou o carro na garagem, onde por sinal havia mais uns 8 carros, e desceu. Desci também. Ele foi andando até a porta de entrada e eu o acompanhei.

Eu estava um pouco envergonhada, acabei de conhece-lo e vamos dizer que não foi de uma forma muito agradável.

Entramos na casa e eu fiquei de boca aberta. Era enorme e tudo muito perfeito.

Dentro da casa tinha algumas mulheres, digamos que seminuas. Franzi a testa mas continuei seguindo Justin escada acima. Ele andou pelo corredor até chegar numa porta e abri-la.

- Bem... É aqui – ele se afastou dando espaço para eu ver o quarto que parecia ser de hospedes, era enorme.

- É ... Perfeito, obrigada Justin – ele deu um meio sorriso e fez um gesto pra eu entrar no no quarto, assim eu fiz.

- Vou mandar a Mariah fazer alguma coisa pra você comer – assenti e ele saiu e fechou a porta. Fui até a cama e me sentei nela.

Olhei em volta. Com certeza era um quarto luxuoso, até chegava a ser maior que o meu antigo quarto...

Eu ainda não sabia porque ele estava sendo tão legal comigo, talvez só queira me recompensar por ter me atropelado. Ele é tão lindo... Mas eu também não entendia o por que daquelas mulheres, ou melhor dizendo, prostitutas estavam andando pela casa. E também os seguranças... Por que? Isso era uma coisa que ficava batucando na minha cabeça. Eu odeio o fato de eu ser curiosa.

Meus pensamentos foram interrompidos por duas batidinhas na porta.

- Pode entrar.

- Com licença – uma senhorinha entrou segurando uma bandeja com comida.

- o Senhor Justin pediu pra eu trazer isso pra você – ela sorriu de lado.

- Ah, sim obrigado... Seu nome é Mariah certo?

- Sim, me chamo Mariah. E a Senhora? – ela perguntou chegando mais perto e colocado a bandeja em cima da cama.

- Meu nome é Kimberly, mas me chame de Kim – sorri pra ela também.

- Kimberly é um belo nome, assim como a dona dele, se me permite dizer, você é linda.

- Obrigada – sorri envergonhada.

- O que aconteceu nesse seu braço? – ela perguntou olhando horrorizada para o mesmo.

- O Justin me atropelou... – a expressão dela mudou. - Foi sem querer, e eu acabei me machucando. – completei.

- Que horror – ela colocou a mão na boca.

- Eu... Eu estava atravessando a rua e ele veio em alta velocidade, mas eu atravessei na frente dele e não deu tempo de parar o carro. – expliquei.

- Ah... Mas então menina, tenho que voltar ao trabalho, qualquer coisa me chame – eu assenti e ela saiu do quarto me deixando mais uma vez sozinha com meus pensamentos.

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