A cubana me encarou por longos segundos, deixando-me mais apreensiva do que eu já estava. Engoli seco e continuei a acariciar sua mão, meu coração espancava meu peito sem o mínimo de piedade, tudo o que eu queria era ouvir sua resposta. Enquanto aos paparazzi, bom, disso eu já havia cuidado muito antes de tudo começar. Pedi para que vários vigilantes se posicionassem em pontos estratégicos para observarem se havia uma movimentação fora do comum pela área, então a mídia não me seria um problema nesse caso.
Senti a cubana acariciar meu rosto, traçando o mesmo com seus dedos delicados. Fechei os olhos e sorri, sentindo seus lábios nos meus logo em seguida. Eu estava em completo estado de ecstasy, Camila era a minha droga e ao mesmo tempo a minha cura. Sua boca fez um caminho de beijos em minha bochecha até minha orelha, mordendo o lóbulo da mesma. Senti meu corpo arrepiar e segurei seu moletom com força, ouvindo-a sussurrar em seguida.
- Não há dúvidas de que eu aceito ser sua namorada. - sorriu, abri os olhos e a vi ajoelhada, assim como eu -
- Eu amo você, Camila. - sorri o mais largo possível, agarrando seu rosto com as duas mãos antes de olhar fundo em seus olhos - Eu amo muito você.
Levantei do chão e ela fez o mesmo, antes de me abraçar apertado. Queria ser capaz de lhe abraçar tão forte ao ponto de nos tornarmos uma só, para que eu nunca mais precisasse me separar dela. A levantei do chão e a garota no mesmo instante entrelaçou suas pernas em minha cintura, seu rosto estava grudado em meu pescoço e sua respiração se chocando contra a minha pele era a melhor sensação possível.
A levei até meu carro e esperei que se acomodasse, para logo em seguida fazer o mesmo em meu lugar de motorista. Dei partida no veículo e acenei de longe para o mágico, que retribuiu sorrindo. Acelerei o automóvel e liguei o rádio, deixando Up At Night da banda Cimorelli tomar conta de nossos ouvidos.
- Para onde estamos indo? - perguntou confusa, encarando a estrada -
- Para a minha casa. - sorri sem tirar os olhos da estrada - Quero que passe a noite comigo, hoje é um dia muito especial para passarmos longe uma da outra.
- Mas eu não tenho roupas, Laur. - fez uma expressão confusa e começou a brincar com seus dedos -
- Não tem problema, eu te empresto umas roupas minhas. - aumentei um pouco o volume da música -
- Vão ficar ridículas em mim. - resmungou e cruzou os braços -
Nada respondi, apenas sorri e comecei a cantarolar enquanto seguia a estrada. Ao chegarmos, desci do carro e abri a porta para a garota, que agradeceu e me esperou enquanto eu recolhia meus pertences e ligava o alarme do veículo. Ao terminar, entrelacei meus dedos aos seus e seguimos juntas ao elevador, pegando o mesmo até meu andar.
- Sempre quis te perguntar - chamou minha atenção - por que você mora em um apartamento e não em uma mansão?
- Gosto da vista daqui de cima. - dei de ombros, procurando a chave certa para abrir a porta - E eu gosto de coisas simples, não vejo a necessidade de morar em uma casa enorme sendo que sou sozinha. - finalmente abri -
- Sozinha? - perguntou confusa - Você não morava com a Keana? - entramos, tranquei a porta atrás de mim -
- Sim, morava. - suspirei e joguei meus pertences em cima da mesa de jantar - Mas depois daquele ocorrido desagradável, ela se mudou para a casa dos pais. - me joguei no sofá, sendo acompanhada pela cubana - E talvez ela esteja certa, esse tempo afastadas servirá para melhorar as coisas.
- Entendo. - encarou os próprios dedos, sempre achei engraçada essa sua mania -
- Bom, você quer assistir um filme? - perguntei, levantando do estofado - Tenho alguns de terror ótimos.
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Judge Me
FanfictionLauren Jauregui, uma cantora e também jurada de um programa de talentos mundialmente famoso se encontra completamente perdida ao se dar conta de que está interessada em uma das participantes que fazia parte de sua equipe. Sem querer prejudicar seu t...