All That Matters

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– Pronto, vocês estão oficialmente na Cherrytree Records! – ouço Luiz nos dizer assim que Camila acabou de assinar seu contrato – Prometo que aqui vocês serão muito bem tratadas.

– Estamos confiando em você. – sorri para ele, que retribuiu – Na verdade, só estou confiando porque nosso advogado leu os papéis no mínimo dez vezes. – gargalhamos –

– Não as culpo, a Sony deve ter traumatizado vocês duas. – ri fraco, seria cômico se não fosse trágico – Vocês podem começar os novos trabalhos na semana que vem, enquanto isso precisamos te preparar para o VMA.

Camila vai ser minha acompanhante, certo? – arqueei uma sobrancelha e aguardei a resposta apreensiva, segurando a mão da cubana ao meu lado –

– Claro, por quê não? – riu e organizou os papéis que estavam em cima da mesa – Estão liberadas, depois eu te ligo pra combinar as coisas sobre a premiação.

– Certo, e mais uma vez, obrigada por tudo. – o abracei apertado, sendo retribuída da mesma forma –

– Não foi nada, você é como uma irmã pra mim. – acariciou meu braço carinhosamente –

Sorrimos para ele nos despedindo e segui com Camila até meu carro, nos acomodamos e eu dei partida no veículo, seguindo caminho para a casa em que morávamos. O caminho foi feito em silêncio, apenas o rádio do carro preenchia nossos ouvidos enquanto tocava Perfect Illusion da Lady Gaga. Comecei a cantarolar e ouvi uma risadinha escapar dos lábios de minha namorada. Lhe encarei confusa e logo depois sorri ao notar o quão linda ela conseguia ser sem fazer esforço.

– Do que está rindo? – entrei em uma rua antes de voltar a lhe encarar –

– Você está parecendo a própria Lady Gaga no clipe de Perfect Illusion, cantando e dirigindo. – respondeu ainda rindo –

– Como você é besta, Camz. – também ri –

Segui para a rua que dava acesso à casa onde morávamos e, assim que chegamos ao nosso destino, guardei o automóvel na garagem e entrei juntamente com minha namorada, notando que a casa estava vazia, provavelmente pelo pai da cubana estar trabalhando. Joguei meus pertences na mesa de centro e coloquei a cabeça para trás, sentindo um alívio tomar conta de meu corpo ao lembrar que não precisávamos mais depender de Larry ou da Sony Music para algo.

Camila sentou ao meu lado e me abraçou de lado, encostando sua cabeça em meu peito. Sorri involuntariamente com a cena e iniciei um breve carinho em seus cabelos, constatando que a garota se acomodava mais e mais em meu corpo, como se fôssemos nos tornar uma só. Seus lábios se dirigiram para o meu pescoço, depositando alguns beijos devagar, fazendo com que todos os pêlos de meu corpo se arrepiassem.

– Camz... – sussurrei enquanto ela continuava com os carinhos –

– Hm? – murmurou, mordiscando meu maxilar –

– Vem aqui. – entrelacei meus dedos em seus cabelos, sentindo o quão macios eles eram –

Os beijos se transformaram em chupões, sugando meu pescoço com desejo e ao mesmo tempo carinho. Sua pequena mão que antes de encontrava ao redor de minha cintura agora descia até minha calça, desabotoando a mesma antes de passear com seus dedos pela minha intimidade por cima da calcinha.

Agarrei seu rosto com uma das mãos e encarei seus olhos castanhos, sentindo meu coração errar uma batida dentro do meu peito. A cubana então mordeu seu lábio inferior na tentativa de me enlouquecer, e com toda a certeza ela estava conseguindo. Tomei sua boca com a minha e iniciamos um beijo rápido porém explorando cada canto de nossas bocas que já conhecíamos tão bem.

Judge MeOnde histórias criam vida. Descubra agora