CAPÍTULO 15

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Entramos no carro. Bruno dá partida e me leva até um restaurante maravilhoso que tinha na saída da cidade.

Saímos do carro e ele pega minha mão para que pudéssemos entrar no restaurante juntos.

Ele pergunta sobre a mesa que ele reservou. A moça checa as reservas e nos guia até lá.

-Bruno, esse restaurante é maravilhoso! - Digo olhando tudo ao meu redor.

-Eu achei que você ia gostar e parece que acertei. - Ele sorri e eu retribuo.

-Só que temos que marcar mais coisas em casa. Eu quase não como em casa, a única refeição que faço em casa é o café da manhã! - Ele ri.

-Normal! Você fica praticamente o dia todo no trabalho. - Ele fala sorrindo.

Fizemos nossos pedidos e ficamos aguardando a chegada.

-Como foi seu dia? - Ele puxa assunto.

-Cheio de altos e baixos. - Digo fazendo o gesto com a mão.

-Tipo? - Ele pergunta.

-Tipo que a jararaca da minha madrasta apareceu lá no meu trabalho. - Digo dando risada. Eu não entendia o porquê, só tinha vontade de rir mesmo.

-Mas por que essa alegria? - Ele pergunta curioso.

-Porque ela teve o que merecia. Em parte...

Nossos pedidos chegam.

(...)

Terminamos nosso jantar. Bruno me levou até em casa.

-Tchau! - Digo querendo sair do carro, mas fui impedida, pois Bruno me puxou e me beijou demoradamente.

-Agora sim, tchau! - Ele diz mordendo o lábio inferior e eu sorrio.

Entrei em casa e Anje havia saído.

-Garota, você não consegue parar essa bunda em casa, não? - Digo indo até a cozinha tomar água.

Pego uma garrafa de água na geladeira e um copo e coloco-os sobre a bancada.

Coloco um pouco de água no copo e começo a beber.

Meu celular toca.

-Vou quebrar esse celular, pra ver se param de me ligar e vêm me visitar. - Digo e atendo o celular.

"Alô?"

"Filha? Tudo bem?"

"Tudo sim, pai! E o senhor?"

"Estou bem, minha pequena! A Laura chegou aqui com duas marcas de mãos no rosto...

Eu não o deixo terminar.

"Antes do senhor perguntar se fui eu, foi sim. Se ela aparecer no meu ambiente de trabalho outra vez e ainda por cima vier falar da minha mãe, vai ser bem pior. Não vai ser dois tapinhas, não. E isso vale para a escrota da filha dela também."

"Filha, eu sei que ela não fez de todo bem para você, mas não precisa fazer esse tipo de coisa..."

"Escuta aqui, senhor Tadeu! Se o senhor ligou para defender a sua esposa e a sua filhinha postiça, o senhor está perdendo o seu tempo. E se era só isso, boa noite e passar bem!"

"Espera, filha! Eu liguei também porque eu estava com saudade. E eu queria saber como a minha menina está."

"Já sabe que eu estou bem! Consegui terminar minha faculdade, consegui um trabalho e estou vivendo muito bem! E não precisei atrapalhar sua vida com a jararaca da sua esposa."

Minha Calmaria Em Meio Ao CaosOnde histórias criam vida. Descubra agora