CAPÍTULO 34

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-Pai, mãe? Essa é a mulher com quem eu vou casar e a mãe do bebê que está crescendo aqui! - Victor declarou carinhosamente, colocando a mão em minha barriga.

Meus sogros abriram um sorriso radiante.

-Nosso primeiro neto! - O pai de Victor exclamou, ainda sorrindo. - Já decidiram o nome?

-Ainda não. - Respondi, sentindo um nervosismo crescente. - Ainda não sabemos o sexo do bebê.

-Entendi! - Ele sorriu novamente, mas eu podia ver uma leve tensão no ar, a expectativa pairando sobre nós.

(...)

Victor já tinha fechado negócio com os pais, vendendo-lhes o apartamento.

Após nos despedirmos dos pais de Victor, seguimos para conferir algumas casas que estavam disponíveis para venda.


(...)

Após visitarmos várias casas, encontramos uma que encantou tanto eu quanto Victor. Com um gramado espaçoso, balanços, 3 quartos, uma cozinha ampla, uma sala aconchegante, 2 banheiros, uma área de serviço e garagem, era o lar perfeito para criar nossa família.

Finalizamos a negociação com o proprietário e em breve estaremos nos mudando para nossa nova casa.

(...)

Ao voltarmos para a casa da minha tia Dulce, eu ainda não tinha ideia de como convidá-la a morar conosco durante minha gravidez, nem sabia se ela aceitaria.

Chegamos e Victor foi direto para o banho, estava realmente precisando após o incidente em uma das casas que visitamos, onde bateu a cabeça e o reboco da escada caiu sobre ele.

Minha tia estava na cozinha preparando o almoço e parece que não seríamos os únicos a almoçar às 4 horas da tarde.

-Oi, tia! Quer ajuda? - Pergunto e ela sorri.

-Quero sim, corta aquelas batatinhas em cubinhos, minha pequena! - Era assim que tia Dulce me chamava quando morei com ela.

Enquanto cortava as batatinhas, tomei coragem para perguntar.

-Tia, o que a senhora acharia de morar com a gente durante minha gravidez? - Pergunto e ela me olha imediatamente.

-Você não está gostando de ficar aqui? - Ela pergunta. - Por que quer ir embora?

-Tia, eu quero arrumar o cantinho da minha família que está se formando. Não fala assim. - Digo, abraçando-a. - Aceita?

Ela me olha por alguns instantes.

-Acho que você tem razão. Minha pequena já é uma mulher. - Ela me encara mais uma vez. - Sim, vou passar esses meses com você!

Com satisfação e alegria, a abraço.

(...)

Fui até o quarto procurar roupas mais folgadas para vestir. Não posso continuar usando roupas apertadas. Minha tia tem razão, preciso comprar roupas mais largas. Escolhi uma calça de moletom e uma blusinha folgada que trouxe.

Nesse momento, Victor saiu do banho, passou pela porta e a trancou. Ele veio até mim e me puxou contra o corpo dele.

-Esta tão linda! - Ele diz e sorri.

-Você esta tão cheiroso! - Digo, enquanto abraço seu pescoço.

Ele não falou mais nada, mas sentimos que ambos precisávamos um do outro nesse instante intenso. Ele beijou minho pescoço, e essa sensação me arrepiou. Victor colocou-me em seu colo, e eu envolvia minhas pernas em sua cintura. Ele beijava-me como se tivesse toda a paciência do mundo. Aos poucos, nossas roupas caíam ao chão, e nosso corpo se fundia em harmonia.

Victor cuidava com tanta atenção em cada toque. Cada beijo transmitia uma emoção inigualável.

(...)

Embrulhados um ao outro na cama, Victor tinha seu braço ao redor do meu corpo. Quebro o silêncio:

-Minha tia vai morar conosco enquanto nosso pimpolho não nasce - Eu disse, com um sorriso.

-E quando a senhorita vai organizar nossa mudança? - perguntou Victor, sorridente.

-Quando termos deixado essa casa com a nossa cara na decoração e o quarto do nosso pimpolho pronto - Respondi.

-Então vamos começar a decorar o quanto antes - Ele afirmou, animado.

-Posso falar com Andreia para ela me ajudar - Digo. - Preciso falar com ela.

Queria me levantar, mas Victor me puxou para ele novamente.

-Agora não, fica mais um pouco como o pai do seu filho - Ele fez uma carinhosa expressão de cachorro pidão, e eu não resisti. Nós nos beijamos lentamente, cheio de amor e afeto.

( ... )

Fui até o banheiro e tomo um banho.
Ligo para Andreia em seguida.

-Gautan? Como vai?

-Com saudades da minha parceira. Como você está?

-Estou grávida - Eu disse rindo, e Andreia quase me ensurdeceu com o grito de surpresa.

-Você está brincando comigo? Isso é verdade?

-Sim, é super verdade! E eu preciso de você para decorar minha nova casa, topa?

-Já aceitei antes mesmo de você perguntar. Onde fica essa casa?

-Amanhã estarei na cidade e passarei pela sua empresa, podemos ir até lá juntas, combinado?

-Combinadíssimo! Não demore, venha bem cedinho, estou morrendo de saudades! Quero ver essa barrigona.

-Estou grávida de apenas três semanas, não tem barriga ainda!-Ri.

(...)

Conversamos um pouco mais e finalmente desligamos o celular. Minha tia me chamou para "almoçar", e eu fui, né? Se é para comer, vamos lá.

(...)

Ao cair da noite, decidi ir dormir mais cedo, pois estava extremamente cansada. O dia tinha sido longo e eu estava exausta. Victor, por sua vez, deitou um pouco mais tarde, mas logo que se aconchegou, abraçou meu corpo e adormeceu.


Minha Calmaria Em Meio Ao CaosOnde histórias criam vida. Descubra agora