CAPÍTULO 17

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Estava eu e Andreia conversando. Arthur entra, nos cumprimenta e logo se senta em uma das cadeiras à minha frente. Andreia faz o mesmo.

Conversamos os três por um longo tempo. Arthur queria nos dar férias, e claro que aceitamos. Ficaremos um mês fora dessa belezura de empresa.

(...)

Terminamos a reunião e resolvi ir para casa.

Cheguei em casa e tomei um longo banho quente. Os dias ultimamente estão um pouco frios, então me vesti com uma calça de moletom e uma blusa de frio. Fiz um coque no cabelo e fui ligar para Bruno.

"Bruno, está ocupado?"

"Não, pode falar."

"Estou de férias por um mês. Pensei em passarmos algum tempo juntos..."

"Pequena, hoje só vou poder à noite! Estou indo para uma reunião agora com o pai."

"Tudo bem! Boa reunião!"

Desliguei e fui ligar para Anje.

"Anjeeee, estou de férias por um mês, acredita?"

"Isso significa viajeeeeem!"

"É, pode ser! Mas não sei para onde!"

"Pode ser..."

campainha toca

"Anje, daqui a pouco te ligo. Alguém está tocando a campainha."

Desligo o celular e fui atender a porta.

-O que o senhor veio fazer aqui? - pergunto.

-Vim fazer uma visita à minha filha, não posso? - Pergunta ele com receio da resposta.

-Claro! - Digo com desdém e dou espaço para que ele entrasse. - Entre!

Nos sentamos no sofá.

-O senhor quer tomar alguma coisa, comer algo...?

-Uma água! - Ele diz.

Me levanto e vou até a cozinha. Pego um copo com água e volto e entrego para ele.

-Então o senhor finalmente se mudou para cá. - Digo.

-É, para ficar mais perto e te ajudar em alguma coisa que precise. - Ele fala.

-Mas eu não estou precisando de ajuda em nada por enquanto. Aliás, tem um tempo que me viro sozinha. - Digo calmamente.

-Filha, eu vou te pedir desculpa mais uma vez, por não ter sido um bom pai para você, por não ter te defendido quando você precisava... - Interrompo.

-Esquece essas coisas, tá?! - Sorrio forçado. - Vamos deixar isso no passado. Eu só não quero as p... - Me seguro. - Só não quero elas me fazendo visitinhas, ok?

-Como queira! - Meu pai me abraça.

Sabe aquele abraço mais sem jeito do mundo? Foi esse.

(...)

Logo meu pai foi embora. Liguei novamente para Anje e a gente combinou de ver para onde viajaríamos à noite.

Agora o que me resta fazer é ir dar uma volta pela cidade, já que todo mundo tem o que fazer e eu não.

Visto um short jeans azul claro alto, uma blusa cavada preta e um tênis. O cabelo deixei como estava.

Peguei meu carro e fui ao parque.

Chego lá e me sento na grama, ficando a observar as coisas ao meu redor.

Uma criança vem até mim.

-Tia, brinca de bola comigo? - Eu apenas deixo o sorriso fluir. Aquele menininho lindo na minha frente, com aquela carinha...

Minha Calmaria Em Meio Ao CaosOnde histórias criam vida. Descubra agora