Capítulo 12 - Véspera de viagem

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Ally Brooke's Point Of View

Depois dessa foda, me sinto muito mais relaxada.

Eu estava tensa pois, produzir um álbum novo é desgastante. Passei os últimos dias morando no estúdio com as Flowers Girls para lançarmos o CD novo até o começo do ano que vem. Fora isso, tinha Julian, que estava entrando de férias e queria ir para a Disney, mas como terei os dias na fazenda de Normani, decidi que vou levá-lo para conhecer a natureza, os animais e comer das frutas direto da árvore. Vai ser bom. Também tinha Troy, que parecia que faziam décadas que "não nos víamos" apesar de estarmos trabalhando juntos e intensamente na produção do álbum das Flowers Girls. Estávamos tão exaustos, que chegava a noite a gente mal se falava, já caíamos mortos na cama e acordávamos cedo para produzir e gravar mais.

Como eu estava às vésperas de viajar e passar uns dias fora, Troy cancelou as gravações e fez um jantar especial para nós dois. Dispensou as empregadas, deixou Julian com meus pais e ele mesmo preparou um espaguete com vinho à luz de velas e música ambiente em nossa cozinha. Ele estava carinhoso, como sempre, mas os últimos dias foram intensos, o que resultou em nós dois estressados e tivemos uma briga boba que ele fez questão de se redimir no jantar. Conversamos sobre tudo e sobre como éramos felizes com o outro e com nosso filho. Depois disso, Troy me chamou para dançar e dançamos, com os corpos colados um no outro, suas mãos em minha cintura e meus braços ao redor de seu pescoço. Tocava "My Heart Will Go On", uma das minhas favoritas da Céline Dion. Ele me beijou e o beijo era lento, calmo, cheio de amor, de saudade até. Seus lábios me acariciavam e ele dizia o quanto era sortudo por me ter em sua vida. É impossível não me emocionar com aquilo. Depois, outras músicas menos lentas foram tocando e nossas roupas foram sendo retiradas dos nossos corpos. 

                                                                                ///

— Que acha de tentarmos um segundo herdeiro, hein? — Troy perguntou com seus lábios tocando minha nuca, com a voz rouca e logo em seguida me beijou o pescoço.

Franzi o cenho e me virei para ele, me apoiando em meu braço esquerdo e fitando os belos olhos azuis que tanto amo.

— Outro filho? — arqueei a sobrancelha.

— Sim, acho que seria uma boa ideia. Dessa vez, Julian poderia ganhar uma irmãzinha. — ele sorriu.

— Uma irmãzinha? — repeti sorrindo.

— Aham! Você poderia dar à ela aquele nome que você gosta... — ele franziu o cenho. — Nem lembro mais o nome.

— Charlotte! — sorri.

— Isso, Charlotte Brooke Ogletree. Que tal? — ele me fitou, sorrindo.

— Isso me soa perfeitamente bonito!

— Não tão mais bonito quanto esse sorriso que você está dando.

Senti meu coração acelerar. Era possível, depois de tantos anos, eu ainda ser perdidamente apaixonada pelo meu marido?

— Eu te amo! — eu disse com nossos lábios grudados, logo após de lhe dar um selinho.

— Te amo mais! — ele sussurrou e suas enormes mãos passeavam pelo meu dorso até sua mão esquerda parar em meu seio e apertar. — Mas sério! Você quer ter mais um filho? — as mãos dele pararam em minha cintura e me puxou para cima dele, onde pude sentir seu membro meio enrijecido em minha barriga.

— Não sei... acho que não agora... agora, sabe? Vamos esperar mais um pouquinho, deixar ao menos uns cinco álbuns das meninas prontos! — ri. — Quero evitar stress quando estiver grávida.

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