O motorista para o carro e descemos no estacionamento do parque.
- Pode ser divertir cara, arrumar uma namorada quem sabe, a gente te liga quando for embora. - diz Bruno fazendo um aperto de mão com o motorista.
- Valeu cara, vocês são os melhores - diz ele se afastando.
Caminhamos até a entrada do parque, que estava muito cheio. Enquanto Bruno não parava de usar o snapchat.
- Bruno, você já ta me irritando, você gravou no carro, já gravou eu comendo na hora do almoço, e se você não parar de gravar eu vou quebrar seu celular. - digo irritada.
- Eu tenho que mostrar pros meus fãs o que eu tô fazendo. - diz ele sorrindo.
- Mas nós viemos aqui pra nos divertir, você não trocou nenhuma palavra com a gente no carro - diz Nathan enquanto entramos.
- Aham... Gente olha que parque maneiro - diz ele para o celular enquanto filma.
- Gente, olha que vôo maneiro - digo pegando o celular da mão dele e arremessando a dez metros no ar.
- Eu ainda não tinha postado - diz ele com as mãos na cabeça andando aonde o celular tinha caído.
- Quebrou, ta horrível, nem funciona. - diz Bruno mexendo no celular.
- Vamos logo, amanhã você compra outro. - digo puxando ele pra roda gigante.
Flashback OFF- Vocês podem ligar para os seus pais, ou passarem a noite toda aqui, a escolha é de vocês.- diz o delegado olhando pra nós.
- Eu vou chamar a polícia e te denunciar por estar me prendendo - diz Bruno apontando o dedo pro rosto do delegado.
- Ele tem algum problema? - pergunta o delegado pra mim.
- É, nada declarado ainda. - digo.
- Eu ainda não entendi porque estamos aqui, nós não fizemos nada. - diz Nathan.
- Vocês estão sendo acusados de terrorismo. - diz o delegado e eu não aguento e começo a rir.
- Nós não sabemos nem fazer miojo, e você acha que saberíamos fazer bomba? - pergunto rindo.
Flashback ON
- Eu amo algodão doce. - diz Nathan beijando o algodão doce.
- Acho que vou vomitar. - diz Sophia com a mão na boca.
- Foi só uma montanha russa, mas as fotos da cara da Sophia são as melhores. - diz Bruno segurando a foto e rindo.
- Vamos na casa assombrada.- digo puxando eles.
Ficamos meia hora na fila que estava enorme. No começo estava tudo normal mas eu me perdi deles, e estava procurando pelos três.
- Eu não estou com medo, eu não estou com medo. - digo de olhos fechados.
Já estava procurando eles a uns cinco minutos, e já devia estar pálida de tanto susto que eu tinha levado, voltei para o lugar onde tinha me perdido deles e não vi ninguém.
- Socorro - disse Bruno caído no chão e eu fui correndo até ele. Mas antes de chegar uma pessoa com máscara entrou na frente dele.
- Foi mal Bruno, foi bom ter tido você como irmão.- digo andando de costas pro lado oposto.
- Cara, eu não acredito que você ia me deixar lá pra morrer.- diz Bruno enquanto eu comprava cachorro quente.
- Era você ou eu. - digo rindo.
- Se fosse verdade eu já estaria morto.- diz ele chocado.
- A cara da Bianca quando me viu de máscara, foi tipo, eu ajudo ele ou deixo ele morrer.- diz Nathan segurando a risada.
- Se fosse o Nathan eu falava, pode levar, fique á vontade.- diz Sophia fazendo eu e Bruno rir.
- Não achei graça.- diz Nathan cruzando os braços.
- Eu sou homem bomba, vou explodir tudo isso, aqui é Maomé. - grita Bruno correndo pelo parque.Flashback OFF
- Você confessou que era terrorista e que ia explodir o parque.- diz o delegado apoiando o cotovelo na mesa e encarando Bruno.
- Se ele confessou, então o que nós três estamos fazendo aqui?.-pergunto.
- Vocês são cúmplices.-diz o delegado.
- Eu não confessei nada, eu falei brincando. -diz Bruno.
Já faz duas horas que estamos na delegacia sendo encarados pelo delegado.
- É o seguinte, não vamos confessar nada, eu assisto pretty little liars, então eu vou ligar para os meus pais e mandar eles trazerem nosso advogado, e depois você vai tirar essas algemas do nosso braço se não quiser perder seu cargo. -digo séria.
Depois de ter ligado para meus pais, não é que ele tirou as algemas, só rindo mesmo. Meus pais e os pais da Sophia e do Nathan chegaram com o advogado. Estamos sentado em frente a sala do delegado enquanto o advogado está lá dentro conversando com ele.
Explicamos o que aconteceu para os nossos pais e eles ficaram rindo. Que pai rir quando o filho é preso? Os nossos. O advogado saiu da sala e falou algumas coisas para o meu pai e meu tio.
- Vamos gente. Amanhã temos que acordar cedo. -diz meu pai
Chegamos em casa e depois de ficar rindo da minha vó que estava quase tendo um ataque do coração de tanta preocupação, vou dormir.
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Nada normal
Teen FictionBianca, uma adolescente de 15 anos, que tem uma família completamente pirada. Ela só queria ter uma vida normal com pais responsáveis e uma vó que não seja loucona. Entre aventuras e confusões ela se vê indecisa sobre o garoto que ela gosta. (Plági...