Cap 9

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- ok, pirralha, vais me dizer onde está a Math, entendeste. Se não- ele pega na sua arma, mas mantém-na ainda dentro das calças.- Vais ficar com uns buracos a mais.

- ela não está em casa! Mas estou cá eu! O que é que tu que-

Antes de terminar a minha oração, aquele "rufia" é puxado para fora e leva um murro na cara, era o Spring.
O desconhecido puxa a luta para dentro de casa e fecha a porta com o corpo do seu adversário.

- PAREM!

A minha coragem e raiva tornou-se em pânico, não sabia o que fazer. Era difícil ver aquela cena. O meu corpo não recebia os meus pedidos. Senti a minha garganta a ficar num nó e os meus olhos a arderem por dentro. Conhecia esta sensação muito bem, ia começar a chorar. Controlei-me.

- ONDE É QUE ELA ESTÁ?! - ele manda um murro fracassado na cara do Spring.

Por não ter acertado, o rufia dá uma joelhada no estômago. Ele cai esponja do no chão. O mesmo põe-se em cima dele e manda um murro.

- Onde é que ela está?!

- não te vou dizer, desgraçado!

Spring enervou-o ainda mais e por sua consequência, o rufia começa a estrangula-lo.

O meu corpo finalmente respondeu e eu, sem sussesso, tento empurra-lo para longe e deixar o meu irmão respirar. Mas a única coisa que ele fazia era apertar mais o probre pescoço.

-LARGA-O!

Olhei para os lados à procura de alguma coisa para encontrar para lhe bater na cabeça. encontrei a sua arma.

Antes de a pegar, a porta abre-se e Math entra e depara-se com o corpo quase desfalecido do Spring com o rufia em cima dele.

-CALVIN! NINGUÉM TOCA NO MEU ALFA!

Math correu até ao meu lado e agarrou na arma. E tudo depois foi um clarão.

[Spring]

Sentia a minha vida a se despedir de mim.

Foi então que ele me largou. Voltei a respirar com dificuldade. Senti os braços da minha irmã no meu tronco.

Abri os olhos, e a minha Cesa estava a olhar para o seu adversário com uma arma apontada na sua cabeça.

- está é a minha menina.- ouvi entre os soluços da minha irmã e a minha respiração ofegante.

- eu não sou tua- ela estava com um olhar mais furioso, sem brilho ou consciência assim que o Calvin se aproximava mais dela.

- dá-me a arma!- ele diz a poucos centímetros do cano

Ouve-se um disparo. Ela alvelou-o outra vez, mas no lado da outro furo, que se situava no braço esquerdo. Calvin põe a mão no braço para parar o fluxo sanguíneo.

-Não.- ela decide sem nenhuma expressão- fica longe de mim.

- Isto não acabou, Math. Eu vou te faz-- outro disparo, agora acertou num copo.

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