Cap 18

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[Math]

8am.

Acordei quando senti um braço possessivo nas minhas costas.

Crio uma pequena abertura nos meus olhos e vejo que estou despida. . . Então não foi um sonho?. . .Bolas.

Spring tinha um sorriso na cara, e por sua vez estava só com as calças de pijama.

Tentei me levantar, mas uma dor enorme nas pernas não me deixou.

- pensas que vais onde, cesa?- ele sussurra enquanto beija a minha bochecha e passa o nariz no mesmo local.

- a lado nenhum. E... Não quero falar do que fizemos ontem à noite.

-Porquê? Não gostaste?- aquela pergunta fez me corar por uns simples segundos antes de responder.

-S-Sim. . . Mas eu não quero falar sobre isso.

- Os teus pedidos são ordens. Agora deita-te aqui que isto as dores já passam. Eu vou buscar alguma coisa para tu comeres. Queres?

- Não.

Ele esfregou o seu nariz na minha bochecha depois de me deitar.

Alguns segundos depois ouvimos alguém a bater à porta do quarto. Era o Kira.

- Math?-ele perguntou tímido.- Está aí o Spring... Então eu falo contigo depois.

- Kira. Vai para a cozinha que ela já lá vai ter.- Spring ordena enquanto eu tentava dizer alguma coisa.

Assim que o Kira saiu Spring levantou-se e foi atrás dele.
Antes de ele sair das bordas da cama ainda lhe perguntei o que se passava, mas ele não me disse nada.

A porta fechasse com força.

[Spring]

Kira olhava para mim com raiva. E eu retribuia.  Afinal, eu é que mandava nesta casa,  tinha de ter respeito.

- vamos lá ver uma coisa Kir-

- Eu é que falo aqui. Qual é o teu problema contra a minha irmã?

- Tu não fales assim Kira- disse calmo, para não criar uma discussão- não quero que fales nem uma palavra sobre a tua irmã , entendeste?  Muito menos à frente da Math.- disse com a voz grossa e grave, a voz de Alfa que debatia em mim.

- sim, Alfa.- ele baixou a cabeça

- Boa. Quando eu quizer que ela saiba,  ela sabe.

- Está bem.

Voltei para o  quarto enervado. Math já tinha uma t-shirt de dormir vestida e estava com uns calções largos.

Sentei-me no grande cadeirão que tinha no quarto e olhei para ela.
Estava  fulo. Batia o pé no chão e bufava sem parar.

Mas uma coisa aconteceu e  deixou me um pouco louquinho:

Math caminhou até mim. Como eu estava de pernas abertas,  ela retirou proveito disse. O joelho da pequena loura pousou naquilo...e fez pressão.

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